"...(to-to), porque isso (sso-sso) não se faz (faz-faz). Ô gatinho (nho-nho) é nosso amigo (go-go). Não devemos maltratar os animais, MIAU."
terça-feira, 24 de abril de 2012
Jovens revelam os seus medos
24/04/2012 às 10:37 Ricardo Mendes
“Um menino pediu para eu adicionar, a gente iniciou uma conversa até saudável. Aí de repente ele partiu para coisas mais íntimas. E eu cortei. Eu falei para ele que não tinha criado o Facebook para isso e excluí”, conta V., 16 anos.
A TARDE teve acesso, com exclusividade, ao resumo das discussões realizadas pelo Unicef com cerca de 50 jovens em escolas de Brasília, entre dezembro de 2011 e fevereiro deste ano, como preparação para uma pesquisa que será realizada ainda.
Os adolescentes demonstram conhecer os riscos do sexting e até relatam casos em que tiveram suas máquinas invadidas, um dos principais medos dos jovens, além de várias outras situações.
“Ela pegou, tirou a roupa na frente do espelho, tirou uma foto e mandou para ele pelo telefone. Esse menino tinha postado a foto dela num site pornô. E tinha divulgado para escola inteira”, reclama M.
Em outro relato, um estudante diz: “Tem que ir na polícia. Ela teve que pedir desculpas públicas. Para mim funcionou”. Uma garota contou que participou de concurso para identificar qual menina seria capaz de receber o maior número de torpedos (mensagens de texto pelo celular) em um determinado prazo. Para ganhar, ela mandou para todos os colegas, ao mesmo tempo, uma foto em que usava biquíni.
“Acho uma coisa bem errada postar fotos da sua casa. Você dá uma planta de onde mora", comentou B., 16 anos, durante a discussão. Ao falar da importância do anonimato na web, T., de 15 anos, justificou porque tem três Orkuts: um só para jogar, um outro meu e do meu namorado e um só meu porque eu gosto de privacidade às vezes. “Minha mãe não deixa ter webcam de jeito nenhum. Se ela sonhar que eu adiciono pessoas que não conheço pessoalmente ela me mata”, confessa outra adolescente.
Como evitar o pior, segundo a safernet:
- Jamais se deixe levar por pressões para produzir ou publicar imagens sensuais;
- Tudo o que fazemos online tem consequências também fora da internet;
- Pense bem antes de publicar conteúdos nas redes sociais;
- Quando tiver dúvidas em relação aos comportamentos sexuais, procure conversar com seus pais e amigos;
- Não há nada de errado em falar e discutir sobre sexualidade. O erro é não se proteger e não se informar;
- Proteja seus direitos sexuais e não facilite agressões;
- Pais: orientem e dialoguem com seus filhos para conhecer o que fazem online;
- Pais e educadores: saibam que vocês não precisam ser experientes em tecnologia;
- Pais: procurem transpor a cidadania também para este novo ciberespaço público;
- Os valores e limites de sua família precisam ser discutidos também em relação aos comportamentos online.
Postagem: Daniele Fernandeshttp://atarde.uol.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5831204&t=Jovens+revelam+os+seus+medos
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