Apesar de cair 13,44% na faixa etária de 10 a 17 anos, o trabalho infantil entre crianças de 10 a 13 anos aumentou no Brasil na última década, segundo dados do Censo Demográfico 2000/2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (12), por conta do Dia Internacional de Combate e Erradicação do Trabalho Infantil.
Essa é a faixa etária considerada a mais preocupante, pois representa a transição entre os ensinos fundamental e médio, em que há alta incidência de abandono escolar e impacto sobre a aprendizagem.
O crescimento foi de 1,56%, o que corresponde a cerca de 10,9 mil crianças a mais no mercado de trabalho. No total, considerando todas as faixas etárias, o IBGE identificou redução de 530 mil crianças e adolescentes ocupados.
De acordo com a secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa Oliveira, presente em ato de comemoração à data, realizado no Ministério da Justiça, o aumento de 1,56% é “grave e inaceitável”, ainda que pareça pouco representativo.
“Estatisticamente, pode não significar nada. Mas não quero falar de estatísticas, mas de vidas humanas. Isso representa vidas de crianças que estão com direitos violados”, disse.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, afirmou que há setores mais resistentes à redução do trabalho infantil. "É nosso desafio atacar os núcleos duros do trabalho infantil, como os lixões. Temos de continuar integrando as redes de proteção à infância para reverter esse quadro de violência que existe, ainda que residualmente. Temos que atuar onde o Estado não chega", disse.
O crescimento mais significativo do trabalho entre crianças de 10 a 13 anos ocorreu em Roraima, no Amapá e Distrito Federal - que teve o aumento mais expressivo, de 179,4%, representando 3.067 crianças inseridas no mercado.
“Esses dados são de um período anterior [à atual gestão]. Acredito que agora que temos uma atuação mais sistemática, um novo estudo teria resultado diferente. Ainda assim, há necessidade de aprimorar a identificação das crianças nessa situação”, explicou o secretário de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Daniel Seidel.
Segundo Seidel, os locais onde há maior incidência de trabalho infantil no DF são as regiões administrativas Brazlândia, Samambaia (onde predomina o trabalho doméstico) e Estrutural - onde há um lixão.
Fonte: Carolina Sarres
Da Agência Brasil, em Brasília
"...(to-to), porque isso (sso-sso) não se faz (faz-faz). Ô gatinho (nho-nho) é nosso amigo (go-go). Não devemos maltratar os animais, MIAU."
terça-feira, 12 de junho de 2012
Número de inscritos no Enem 2012 ultrapassa a marca de 4 milhões
O número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 chegou nesta terça-feira a 4 milhões. O prazo para inscrições, que começou no fim de maio, termina na sexta-feira (15). Os interessados devem acessar a página do Enem até as 23h59 do dia 15 e pagar, até o dia 20, a taxa de inscrição de R$ 35.
O exame será aplicado nos dias 3 e 4 de novembro. No primeiro dia de provas, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro.
No ano passado, cerca de 6 milhões de estudantes se inscreveram no Enem, mas pouco mais de 5 milhões pagaram a taxa. Desde 2009, a prova ganhou mais importância porque passou a ser usada por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição dos vestibulares tradicionais.
A participação no exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao Ensino Superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras.
Até as 14h de hoje, os Estados com maior número de inscritos foram São Paulo (659.441), Minas Gerais (425.033) e Rio de Janeiro (315.292). A expectativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é que o volume de inscrições aumente nesses últimos dias, conforme a demanda observada nos anos anteriores.
Postagem por: Iris Rangel
terça-feira, 15 de maio de 2012
Dilma: investir em crianças é atacar desigualdade na raiz
Agência Brasil
14 de maio de 2012 • 09h03
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o Programa Brasil Carinhoso é uma das mais importantes ações de combate à miséria na primeira infância já lançadas no País. Segundo ela, investir em cuidados com a educação e a saúde de crianças "ataca a desigualdade na raiz do problema" e permite iguais oportunidades de crescimento.
O anúncio do programa foi feito por Dilma na noite de ontem, em pronunciamento do Dia das Mães em cadeia nacional de TV e rádio. O objetivo do governo federal é tirar da miséria absoluta todas as famílias brasileiras que tenham crianças com até 6 anos.
No programa semanal Café com a Presidenta, ela explicou que a ação vai garantir uma renda mínima mensal de R$ 70 para cada membro de famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança na faixa etária indicada.
Ao todo, 2 milhões de famílias devem ser beneficiadas. O dinheiro será pago por meio do cartão do Bolsa Família, no mesmo dia em que os demais benefícios são disponibilizados.
Outro eixo do Brasil Carinhoso trata do aumento do acesso de crianças à creche, incluindo investimentos para ampliar o número de vagas e melhorar a qualidade do atendimento nesse tipo de instituição. Ainda hoje, segundo Dilma, será assinado um acordo com prefeituras em todo o País para a construção de 1,5 mil creches. Até o final de 2014, a expectativa é que 6 mil novas unidades sejam entregues.
"Temos ainda duas outras novidades: a primeira é que vamos repassar para as prefeituras, de forma imediata, os recursos do governo federal para custear cada nova vaga aberta nas creches públicas ou conveniadas. E a segunda novidade é que vamos estimular a matrícula de crianças do Bolsa Família nas creches de todo do País. Para cada criança do Bolsa Família matriculada, o município vai receber 50% a mais do valor que já é repassado pelo governo federal", destacou.
A previsão, segundo Dilma, é que o Brasil Carinhoso aumente em quase 70% o valor que o governo federal repassa aos municípios para reforçar a alimentação nas creches.
Em relação à ampliação da cobertura de programas de saúde para crianças até 6 anos, as ações incluem a distribuição de vitamina A durante as campanhas nacionais de vacinação e também de suplemento de ferro nas unidades básicas de saúde. O governo pretende também distribuir, gratuitamente, remédios contra a asma por meio das farmácias populares.
Postagem: Paloma Rodrigues
MEC anuncia aumento da verba de alimentação na educação infantil
15 de maio de 2012 • 13h07 - TERRA
O Ministério da Educação anunciou hoje no Diário Oficial o aumento dos valores per capita destinados à alimentação na educação infantil. O reajuste foi feito por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 45 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos.
O aumento, contudo, se estende apenas a creches e pré-escolas. Nas creches, o valor aumentou de R$ 0,60 para R$ 1. Para alunos de pré-escolas, a quantia subiu de R$ 0,30 para R$ 0,50.
Alunos matriculados no ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos seguem recebendo R$ 0,30. Escolas indígenas e quilombolas continuam com R$ 0,60 per capita, e escolas que oferecem ensino integral pelo programa Mais Educação ficam com R$ 0,90 por dia, mesmos valores de 2010, quando foi realizado o último reajuste.
Postagem: Daniele Fernandes
O Ministério da Educação anunciou hoje no Diário Oficial o aumento dos valores per capita destinados à alimentação na educação infantil. O reajuste foi feito por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 45 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos.
O aumento, contudo, se estende apenas a creches e pré-escolas. Nas creches, o valor aumentou de R$ 0,60 para R$ 1. Para alunos de pré-escolas, a quantia subiu de R$ 0,30 para R$ 0,50.
Alunos matriculados no ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos seguem recebendo R$ 0,30. Escolas indígenas e quilombolas continuam com R$ 0,60 per capita, e escolas que oferecem ensino integral pelo programa Mais Educação ficam com R$ 0,90 por dia, mesmos valores de 2010, quando foi realizado o último reajuste.
Postagem: Daniele Fernandes
As tecnologias da inteligência-O futuro do pensamento da ERA DIGITAL
Por: Gabriel Ribeiro é graduando do Curso de Imagem e Som da UFSCar
Análise do Livro “As Tecnologias da Inteligência” de Pierre Lévy
Pierre Lévy é um filósofo judeu que se tornou especialista na teoria da inteligência coletiva e precursor da Cibercultura, sendo um dos primeiros a discutir temas como a Wikipédia. No seu Primeiro livro, “As Tecnologias da Inteligência” lançado em 1992, Lévy disserta sobre diversos conceitos, desde o surgimento de um novo formato textual, o Hipertexto, discutindo sua definição e os modos como é empregado, além do impacto social que o computador e suas tecnologias inteligentes causaram na sociedade, até assuntos mais complexos como a Ecologia Cognitiva e o Coletivo Inteligente.
HIPERTEXTO, NOVA MODALIDADE TEXTUAL NA ERA DIGITAL
1. O porque do Hipertexto
Na primeira parte do livro “As Tecnologias da Inteligência”, Pierre Lévy explica que na comunicação a informação se precisa através do contexto e do sentido. Eles se interagem, tendo como preceito que o contexto é construído a partir do sentido e o sentido emerge a partir do contexto. Através deles que temos “(…) lances decisivos,… no jogo de interpretação e da construção de realidade”. (LÉVY, 1992)
O método de comunicação que busca analisar, então, é o hipertextual. Começa relatando que a mente humana não segue um sentido linear de cognição, quando uma informação lhe é atribuída. Explica no trecho:
“Quando ouço uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras, de conceitos, de modelos, mas também de imagens, sons, (…). Mas apenas os nós selecionados pelo contexto serão ativados com força suficiente em nossa consciência.” (PIERRE LÉVY, 1992, p.23)
O leme que dá rota a esse fluxo cognitivo, então, é o contexto que “designa portanto a configuração de ativação de uma grande rede semântica” (LÉVY,1992). A essa grande rede semântica, o autor chamou de hipertexto. Para classificá-lo melhor, designa seis Princípios básicos e abstratos:
Principio de metamorfose
O modelo hipertextual está em constante mudança de construção e resignificação.
Principio de heterogeneidade
Principio de multiplicidade e de encaixe das escalas
Principio de exterioridade
- Principio de tipologia
Os meios compostos por hipertextos interligados são similares e vizinhos, ou seja, tem de ser compatíveis. Por exemplo, um texto de um livro não é comumente ligado a um texto de internet.
- Principio da modalidade dos centros
A rede hipertextual não possui centros, cada texto, cada som, cada imagem que estão interligados possui um centro de significância próprio.
Lévy passa, então, a relatar que idéias de emprego do método hipertextuais só começaram a surgir a partir de 1945 com os estudos de Vanevar Bush e de Theodor Nelson. Segundo o autor, Bush, insatisfeito com os sistemas de indexação e organização de informações que seguem uma única rubrica, puramente hierárquica e linear, idealiza um dispositivo que se chamaria Memex e que facilitaria a integração rápida de informações textuais onde uma palavra se transformaria em outro texto escrito. Esses milhares de textos estariam miniaturizados em imagens de vídeo e poderiam ser vistos por uma tela com auto falantes. Anos mais tarde, década de 70, Nelson desenvolve ainda mais esse conceito, idealizando uma biblioteca de suporte digital, que conteria todas as informações textuais sonoras e imagéticas da sociedade, que se chamaria Xanadu. Nela poderia se escrever, interconectar, interagir, comentar os textos, filmes e gravações sonoras disponíveis na rede etc. Aqui vale-se uma ressalva do texto, nele o autor diz que a idealização desses dispositivos e suportes hipertextuais para época não poderiam existir, contudo atualmente temos diversos veículos interconectados na rede da Web, que possuem essas características. O texto segue nesse pensamento.
No inicio da década de 90, haviam apenas dois veículos motriz do hipertexto digital como é apresentado, esses eram o computador e o Compact Disc digital ou CD-ROM. Pelo computador, o mouse seria a ferramenta principal que através do clique transporia uma interface para outra, sempre tendo a opção de dupla visualização entre interfaces. Já o CD-ROM poderia se transfigurar se pensarmos no hipertexto em uma rede ou uma imagem de intercomunicação de informações portadas em diversos meios. A hipermídia poderia conter um software de uma enciclopédia, por exemplo, com interação automática e que interagisse não só com o escrito, mas também, ou talvez principalmente, com o Audiovisual. Pierre Lévy ainda comenta a importância da mídia audiovisual na composição do hipertexto, e como esse é uma tendência de valorização textual nos dias de hoje, às vezes mais que o próprio escrito.
Tendo em vista que já estamos caracterizando o hipertexto como um modelo tipicamente para o digital, mesmo sabendo que livros, revistas, jornais e outros impressos ou outras construções de informação também podem ser classificados como tal; podemos então caracterizar que o suporte informático possui como principal interface a tela gráfica de alta resolução, e tem como ferramentas o mouse, representações icônicas ou diagramáticas em hiperlink e por vezes um Menu, para organizar o caos da disposição hipertextual. Sobre essas condições Lévy faz as seguintes predições:
“Leitores laser miniaturizados e tela planas ultraleves tornarão estes hipertextos tão fáceis de consultar na cama ou no metro quanto um romance policial.” (PIERRE LÉVY,1992,p.36)
Sabemos hoje que ele não poderia estar mais certo com advento de tecnologias de diminuição do suporte computacional como o celular, o Palmtop, o notebook ou mesmo o Ipad. Porém na época ainda se discutia a disseminação deste modelo, que acabou vindo com o desenvolvimento do computador para a utilização comum a todos.
2. O computador pessoal, o Groupware e a política sócio técnica
O computador existe desde a década de 50, porém só foi se difundir como um instrumento, ou mesmo uma cultura de massa apos os anos 70, quando um grupo de jovens americanos, localizados no sul da Califórnia, na cidade de Stanford em uma região conhecida hoje como o Vale do Silício, resolveu desenvolver o Computador pessoal.
Influenciados pela Contra- Cultura, idealismo pregado nos Estados Unidos naquela época, pelas diversas experiências de troca de informações ricas do contexto da universidade da cidade e do fácil contato com todo tipo de tecnologia e aparelhagem, que era desenvolvido na época por entidades como a NASA e a INTEL, os jovens Steve Jobs e Steve Wozniac foram pioneiros no desenvolvimento da máquina em porte domestico, o Macintosh. Passaram por diversos experimentos e melhorias, criando uma interface em cima da outra, tiveram a idéia de transmitir a imagem das operações imediatamente à ligação do aparelho através de uma tela com raios catódicos, permitindo a melhor, mais facilitada e mais pratica utilização. Lêvy relata que “O Macintosh reuniu outras características de interface que remetem umas as outras, redefinem-se e valorizam-se mutuamente, como os textos e imagens interconectados de um hipertexto.” (LÉVY,1992).
Contudo, o que se desprende de mais interessante do texto, é a revolução social causada pela tirada do poder tecnológico e de cálculo das mãos do Estado, do Exercito e dos monstros burocráticos das empresas corporativistas e passada as mãos da população civil. Isso leva a outro tipo de discussão sobre o papel e emprego dessa tecnologia e das pessoas que a desenvolve na construção de uma nova sociedade.
Lêvy se apóia então no pesquisador da Universidade de Stanford Douglas Engelbart, para teorizar sobre um veiculo de sinergia operacional que ligasse o homem com a máquina e esta novamente com o homem chamado Groupware, mas primeiramente discute sobre as implicações sociais da informática e das pessoas que a desenvolvem.
Fica expresso que é necessária a junção da função do técnico, engenheiro especialista em computadores, com um criador e idealizador de coletivos de inteligência. Eles seriam capazes de construir tecnologias intelectuais que “reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e mudam seus reflexos mentais.” (LÉVY,1992). Portanto esses engenheiros do conhecimento seriam tão importantes na evolução das organizações, quanto os especialistas em maquinas.
Para isso esses informatas teriam de estudar o espaço das funções cognitivas, não físicas, das relações humanas e do cotidiano, como por exemplo, a coleta de informação, o armazenamento de memória, a avaliação, previsão, concepção, decisão, etc. Assim ele poderia criar um ambiente com uma ecologia cognitiva que desubjetiva-se o individuo transformando em um “sujeito cognitivo coletivo” que no Groupware de Engelbart poderia ajudar, com um grupo de colaboradores, que não só reúnem textos, mas também redes de associações, anotações e comentários às quais eles são vinculados pela pessoa.
Atualmente existe um veículo de transmissão de informação vinculado a rede da WEB que chega mais perto desse conceito que é a enciclopédia digital da Wikipédia, que possui a política de que ela deve ser construída, editada e revisada pelos próprios utilitários interconectados pela rede e pelo veículo.
ESTUDO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS E DO TEMPO DIGITAL
3. As oralidades e a memória
A segunda parte do livro se propõe a fazer uma descrição geral das técnicas contemporâneas de comunicação e processamento de informação por computador. Contudo primeiro faz um estudo sobre algumas características cognitivas coletivas inerentes a sociedade humana.
Lévy diz que existiam, antes da era da informática, dois tipos de sociedade, uma mais arcaica que se estruturava a partir da Oralidade primaria, e outra mais moderna baseada na oralidade secundária. Oralidade primária seria a que remete ao papel da palavra falada antes do advento da escrita, “(…) a palavra tem como função básica a gestão da memória social, e não apenas a livre expressão das pessoas ou a comunicação prática cotidiana” (LÉVY,1992). Nessa sociedade a inteligência ou sabedoria estaria particularmente relacionada com a memória sobre o conhecimento que era passado de forma oral através de uma relação mais íntima entre indivíduos na construção de uma tradição. A forma de armazenamento dessas informações ou conhecimentos, como já dito, é a memória, por isso é preciso entender um pouco de seu funcionamento, para isso Lévy opta por uma analise a partir dos preceitos da psicologia cognitiva.
Obviamente nossa memória funciona de forma muito diferente a de um equipamento de armazenamento digital, que por vezes traz a recuperação fiel das informações guardadas. Nossa mente guarda informações através de dois veículos:
- A memória de curto prazo que está relacionada com a atenção do ouvinte, que tentará reter uma informação durante um curto espaço de tempo para sua rápida utilização. Um recurso usado para o desenvolvimento dela é a constante repetição de uma ação.
- A memória de longo prazo, essa mais complexa que a primeira, que funciona com o armazenamento de informações em uma única e imensa rede associativa que deverá contê-la durante um grande período de tempo.
O autor fala que, as sociedades orais, desenvolveram um método de conseguir garantir a eficiência da memória de longo prazo. Teoricamente falando Lévy chama esse método, ou estratégia, de Elaboração. Ela permitiria que a informação fosse condensada e associada a uma rede com grande numero de conexões, partindo para uma forma de compreensão através da representação.
Efetivamente, esse método se caracterizaria pela construção de um elemento narrativo que contenha todos os ensinamentos visados, o chamado Mito ou Fabula. Lévy explica:
“Dramatização, personificação e artifícios narrativos diversos não visam apenas dar prazer ao espectador. Eles são também condições sine qua non da perenidade de um conjunto de preposições em uma cultura oral.” (PIERRE LÉVY,1992,p.82)
Diferente do que muitos pensam, o autor não caracteriza essa forma de armazenamento de informação, menos válida do que a proposta pela sociedade da escrita. Os mitos são as melhores formas de codificação disponíveis, pois são reiterados e preservados pela tradição, sua própria estrutura captura “ (…) em uma espécie de devir imemorial, ao mesmo tempo único e repetitivo”.
Já a oralidade secundária está relacionada à escrita. A sociedade estruturada a partir dela tinha uma vantagem no armazenamento de informação, que era o fato de terem uma estrutura física guardando-a por meio de caracteres simbólicos. O que se torna então importante de se pensar como uma evolução social foi que “ (…) o alfabeto e a impressão, aperfeiçoamentos da escrita, desempenharam um papel essencial no estabelecimento da ciência como modo de conhecimento dominante” (LÉVY,1992). Porém a oralidade secundária, ou escrita, possui uma serie de dificuldades na construção de um coletivo inteligente, já que à partir da tradição hermenêutica da comunicação puramente escrita, era eliminado o relacionamento humano no contexto que se adaptava e traduzia mensagens de outro tempo e lugar. Além disso a escrita sucitou o desenvolvimento de saberes teóricos que separam o emissor do receptor impossibilitando a construção de um hipertexto comum. Outro problema seria que a escrita, tendo uma estrutura de armazenamento que se aproxima no conceito da memória de curto prazo, poderia definhar nossa capacidade de cognição em longo prazo, acabando a tradição da oralidade tradicional. Parando para analisar na sociedade atual essa idéia tem lógica, mas na pratica, o que ocorre é uma convivência entre ambas mesmo sendo a tradição escrita bem mais fortalecida que a oral.
4. Nova oralidade da rede digital
Como vimos, com o computador pessoal, a informática teve o suporte para se tornar uma cultura de massa. Essa cultura presa pela digitalização, ou seja, transformação de informação em dados a partir da codificação em sinais binários que serão armazenados, reconhecidos pelo equipamento e mostrados na tela de forma inteligível. O autor diz que “(…) a digitalização conecta no centro de um mesmo tecido eletrônico o cinema, o radio, a televisão, o jornalismo, a edição, a musica, as telecomunicações e a informática.” (LÉVY,1992)
É importante percebemos também que através da digitalização e da rede, a oralidade escrita perde muitas de suas deficiências a pouco apresentadas, a codificação digital liberta o material de seus problemas de composição, de organização, apresentação e acesso. Essa nova oralidade se caracteriza muito mais pelo hipertextual, pela conexão de mídias e de pessoas de uma forma diferente, porém análoga, a da oralidade primaria, mas agora através da utilização da máquina como veículo de comunicação. Outra característica importante dessa oralidade digital é a capacidade que tem de uma informação escrita, imagética ou sonora ser passível de decomposição, recomposição, comentário, ordenação entre outras interferências de modulação.
Neste ponto Lévy passa a discorrer sobre as plataformas que comportaram os sons e as imagens nessa rede hipermídiática que surge com a computação. Elas seriam, segundo ele, o CD-ROM que, como vimos, seria uma plataforma fixa que comportaria a imagem digital, o audiovisual (Vídeo digital), o hipertexto, os samplers (síntese do som), e os possíveis geradores de programa; a outra seria a RDSI (rede digital de serviços integrados), um terminal inteligente de interatividade entre diferentes aparelhos, que armazenaria e interligaria, além das interfaces visuais, também as sonoras, as hipertextuais, também faria uma seleção inteligente de informações. O RDSI é o mais perto, teoricamente, do que chamamos hoje de Web da internet.
Por fim, a outra característica presente na oralidade digital é a capacidade de simulação. Segundo o autor “Um modelo digital não é lido ou interpretado como um texto clássico, ele geralmente é explorado de forma interativa” (LÉVY,1992). O conhecimento por simulação não se assemelha ao teórico nem ao pratico, ele cria um ambiente que simula a atividade intelectual antes da exposição racional, ou seja, o reflexo mental, a imaginação etc.
ECOLOGIA COGNITIVA E INTELIGENCIA COLETIVA
5. Definição e desconstrução do individual
Como vimos na segunda parte do livro, era necessário um estudo das faculdades cognitivas do seres humanos, através de suas oralidades, para a formação de pessoas que construíssem ambientes de interligação intelectual. Entendendo que essas oralidades só funcionam em âmbito social e que a ferramenta principal para a construção desses ambientes é a maquina. Portanto, na terceira e ultima parte de seu livro, Pierre Lévy procura estudar ecologia cognitiva e o inteligente coletivo.
Começando pela definição dada pelo autor, “A ecologia cognitiva é o estudo das dimensões técnicas e coletivas da cognição”. Sendo os dispositivos técnicos, parte integrante da desconstrução do individuo e a formação da coletividade. Sobre a desconstrução do indivíduo devemos entender primeiro que a inteligência é o resultado de uma rede onde se interligam fatores biológicos sentimentais e tecnológicos. No contexto tecnológico o que Lévy propõem então é a construção de um meio em que:
“Não há mais sujeito ou substância pensante, nem “material”, nem “espiritual”. O pensamento se dá em uma rede na qual neurônios, módulos cognitivos, humanos, instituições de ensino, línguas, sistema de escrita e computadores se interconectam, transformam e traduzem representações.” (PIERRE LÉVY, 1992,p.135)
Segundo o autor, um desses meios é o cultural, onde as cognições, atitudes e idéias partem da construção do coletivo e não do individuo. Os outros meios seriam os meios tecnológicos inteligentes que fizessem a simbiose entre o homem e a máquina e está com a máquina novamente. Porém antes da criação dessa principal interface é necessário garantir uma tecnodemocracia, ou seja, as relações homem com homem devem se tornar homogêneas se não o circuito da rede não irá alcançar qualquer tipo de avanço.
Pierre Lévy, em sua primeira publicação, monta um panorama teórico sobre a construção de tecnologias de convergência midiáticas e da construção de uma rede de coletivo inteligente com análises profundas sobre os conceitos desses termos. Neste trabalho tentando sintetizar as idéias passadas no livro, fica a surpresa de como ele disserta sobre conceitos e tecnologias que atualmente são recorrentes na vida da maioria dos cidadãos, mas que na época eram apenas previsões de como iria se desenvolver a tecnologia. Como foi expresso por muitos, o autor por vezes possui uma visão utópica sobre a formação de uma sociedade com consciência coletiva inteligente, fato que não ocorre devido à uma serie de fatores sociais, principalmente em um pais subdesenvolvido como o nosso, onde a exclusão digital ainda é uma pauta a ser discutida. Porém diferente de apenas um sonhador, através de “As Tecnologias da Inteligência”, Pierre Lévy se mostra um homem a frente de seu tempo, e sem duvida um dos maiores teóricos da cultura digital, na atualidade.
http://www.i3g.org.br/experienciadocente/presencial/2006_TopicosEspeciaisEmSociedadeDaInformacao/Biblioteca/3_AsTecnologiasDaInteligencia.pdf
BIBLIOGRAFIA
LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – O futuro do pensamento na era da informática. São Paulo. Editora 34. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2004
Gabriel Ribeiro é graduando do Curso de Imagem e Som da UFSCar
Postagem: Paloma Rodrigues
Manaus tem 16 bairros alagados e rio fica perto de cheia recorde
KÁTIA BRASILDE MANAUS
15/05/2012 - 11h56
A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), pode bater novo recorde centenário amanhã (16). Hoje, na régua do porto da capital, o nível do rio chegou a 29,75 metros, 81 centímetros acima da marca de emergência, provocando transbordamentos em 16 bairros.
Faltam apenas dois centímetros para o nível do rio Negro se igualar ou ultrapassar a enchente histórica de 29,77 metros, registrada em 2009.
Há 110 anos, a medição do rio Negro é feita no Porto de Manaus. O engenheiro Valderino Pereira da Silva disse que, desde domingo, as águas estão subindo três centímetros por dia. Segundo ele, a enchente pode se estender até o mês de junho.
A situação, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é reflexo das fortes chuvas que ocorrem na região metropolitana de Manaus e, no extremo norte do Estado. A meteorologista Lúcia Gularte afirma que na capital choveu metade do esperado para o mês de maio, que é de 279,03 milímetros.
No centro de Manaus, as inundações causadas pela cheia do rio Negro atingem pontos turísticos, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro foram interditadas pela prefeitura. Casas de 18.500 pessoas foram inundadas pelas águas.
O Ministério da Integração Nacional enviou ao Amazonas uma equipe do Grupo de Apoio a Desastre, o mesmo que atuou durante as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011. Em Manaus, a equipe monitora a subida dos rios e os locais de risco para que a população seja retirada a tempo de alguma calamidade.
Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, no Amazonas 359.817 pessoas foram afetadas pelas cheias dos rios Juruá, Purus, Madeira, Negro, Solimões e Amazonas. Por causa das chuvas 38.466 pessoas ficaram desabrigadas, outras 53.608 estão desalojadas.
O governo federal vai liberar R$ 26,5 milhões para o atendimento de emergência às vítimas das cheias no Estado. As Forças Armadas apoiam com aeronaves e embarcações o envio de alimentos e medicamentos para 45 dos 62 municípios do Amazonas.
15/05/2012 - 11h56
O avanço das águas no centro de Manaus levou prefeitura a interditar parte da av. Eduardo Ribeiro
A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), pode bater novo recorde centenário amanhã (16). Hoje, na régua do porto da capital, o nível do rio chegou a 29,75 metros, 81 centímetros acima da marca de emergência, provocando transbordamentos em 16 bairros.
Faltam apenas dois centímetros para o nível do rio Negro se igualar ou ultrapassar a enchente histórica de 29,77 metros, registrada em 2009.
Há 110 anos, a medição do rio Negro é feita no Porto de Manaus. O engenheiro Valderino Pereira da Silva disse que, desde domingo, as águas estão subindo três centímetros por dia. Segundo ele, a enchente pode se estender até o mês de junho.
A situação, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é reflexo das fortes chuvas que ocorrem na região metropolitana de Manaus e, no extremo norte do Estado. A meteorologista Lúcia Gularte afirma que na capital choveu metade do esperado para o mês de maio, que é de 279,03 milímetros.
No centro de Manaus, as inundações causadas pela cheia do rio Negro atingem pontos turísticos, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro foram interditadas pela prefeitura. Casas de 18.500 pessoas foram inundadas pelas águas.
O Ministério da Integração Nacional enviou ao Amazonas uma equipe do Grupo de Apoio a Desastre, o mesmo que atuou durante as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011. Em Manaus, a equipe monitora a subida dos rios e os locais de risco para que a população seja retirada a tempo de alguma calamidade.
Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, no Amazonas 359.817 pessoas foram afetadas pelas cheias dos rios Juruá, Purus, Madeira, Negro, Solimões e Amazonas. Por causa das chuvas 38.466 pessoas ficaram desabrigadas, outras 53.608 estão desalojadas.
O governo federal vai liberar R$ 26,5 milhões para o atendimento de emergência às vítimas das cheias no Estado. As Forças Armadas apoiam com aeronaves e embarcações o envio de alimentos e medicamentos para 45 dos 62 municípios do Amazonas.
Postagem: Daniele Fernandes
Vaticano faz acordo com Benetton sobre imagem polêmica do papa
Papa Bento 16 dá um beijo em Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo
DA ANSA E DA EFE, NA CIDADE DO VATICANO
15/05/2012 - 14h53
O Vaticano e a grife italiana Benetton chegaram nesta terça-feira a um acordo em relação à publicação de uma imagem do papa Bento 16 beijando o imã Al Azhar, como parte de uma campanha publicitária de novembro de 2011.
Além da retirada da imagem, a marca deverá doar uma quantia em dinheiro para um projeto de caridade da Igreja.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a Benetton reconheceu publicamente o uso da "sensibilidade dos crentes" e reiterou que "a imagem do papa deve ser respeitada e usada apenas com autorização prévia da Santa Sé".
"A Santa Sé não quis pedir indenizações de natureza econômica, mas quis obter o ressarcimento moral de reconhecimento do abuso realizado e afirma a sua vontade de defender, inclusive por meios legais, a imagem do pontífice", afirmou Lombardi.
De acordo com o porta-voz, "assim se encerra, também do ponto de vista legal, um episódio muito desagradável, que não deveria ter acontecido, mas do qual se espera poder aprender uma lição de respeito com a imagem do papa e das sensibilidades dos fiéis".
CAMPANHA
A campanha publicitária que suscitou a ira do Vaticano contra a Benetton, empresa de moda caracterizada por seus polêmicos anúncios, se chamava "Unhate" (o que poderia ser traduzida como "Contra o ódio").
O papa Bento 16 não era o único que aparecia nas montagens, estreladas também, entre outros, pelo presidente americano, Barack Obama, beijando o líder venezuelano, Hugo Chávez, e o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, fazendo o mesmo com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Após o escândalo, a Benetton retirou a fotomontagem do papa.
Postagem: Paloma Rodrigues
Painel faz monitoramento das obras de prefeituras na construção de creches
A construção de unidade de creches e pré-escolas em todo país é acompanhada pelo Ministério da Educação por meio de um painel de monitoramento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec). O instrumento foi apresentado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante cerimônia no Palácio do Planalto, na segunda-feira, 14. O painel tem auxiliado os técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do MEC a acompanhar as obras de 3.019 prefeituras que assinaram convênio ou termo de compromisso para construção de escolas de educação infantil.
De forma permanente, o painel tem sido aperfeiçoado para revelar a evolução de cada obra. A responsabilidade pelas informações é de cada prefeitura, que tem acesso ao sistema e atualiza os dados para que o FNDE possa dar o apoio necessário. Em um dos itens, é possível saber o tempo que o gestor municipal demora para incluir dados sobre o andamento das obras. Aquelas que não recebem atualização de dados há 60 dias estão na faixa vermelha, em alerta. A partir daí, o gestor municipal pode receber ligação da central de atendimento do FNDE com o pedido de atualização.
Em outro quadro do sistema fica registrada a situação da obra — se concluída, em execução até 80%, em licitação ou em planejamento pelo solicitante. O painel inclui a pactuação entre governo federal e prefeituras. Entre 2011 e 2012, foram empenhados R$ 1,6 milhão para a construção das unidades. O equipamento ainda mostra, com fotos, as 346 creches em funcionamento erguidas na fase inicial do programa. O sistema ainda não está disponível ao público.
Mercadante comemorou o alcance da meta de assinaturas de termos de compromisso para construção de creches. “Assinamos mais de 1,5 mil termos com prefeitos de todo país”, disse. Ele explica que 30% dos recursos são repassados quando a obra é licitada e mais 50% quando iniciada.
Desafio — Para o ministro, o desafio maior é ajudar as prefeituras a superar a demora na construção das unidades — o processo tem levado de um ano e meio a dois anos. Mercadante observou que o mercado da construção civil está muito aquecido e que o processo licitatório demora em torno de seis meses. Há, ainda, o período de construção. “Isso é a média, mas tem gente fazendo em menos tempo e, alguns casos, até em mais tempo”, afirmou.
O FNDE analisa, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), novos métodos de construção capazes de garantir segurança de material, menos ruído, durabilidade e todas as exigências de uma creche. “Queremos ofertar isso no futuro, como opção ao prefeito”, disse o ministro.
Nesta terça-feira, 15, durante a cerimônia de abertura da 15ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a presidenta da República, Dilma Rousseff, falou aos prefeitos que o resultado das creches e pré-escolas não vão aparecer imediatamente. “Mas eu garanto que, daqui a 10 anos, brasileiros e brasileiras, filhos da faxineira, filhos do porteiro, serão capazes de virar doutores ou virar excelências”, disse.
Assessoria de Comunicação Social
De forma permanente, o painel tem sido aperfeiçoado para revelar a evolução de cada obra. A responsabilidade pelas informações é de cada prefeitura, que tem acesso ao sistema e atualiza os dados para que o FNDE possa dar o apoio necessário. Em um dos itens, é possível saber o tempo que o gestor municipal demora para incluir dados sobre o andamento das obras. Aquelas que não recebem atualização de dados há 60 dias estão na faixa vermelha, em alerta. A partir daí, o gestor municipal pode receber ligação da central de atendimento do FNDE com o pedido de atualização.
Em outro quadro do sistema fica registrada a situação da obra — se concluída, em execução até 80%, em licitação ou em planejamento pelo solicitante. O painel inclui a pactuação entre governo federal e prefeituras. Entre 2011 e 2012, foram empenhados R$ 1,6 milhão para a construção das unidades. O equipamento ainda mostra, com fotos, as 346 creches em funcionamento erguidas na fase inicial do programa. O sistema ainda não está disponível ao público.
Mercadante comemorou o alcance da meta de assinaturas de termos de compromisso para construção de creches. “Assinamos mais de 1,5 mil termos com prefeitos de todo país”, disse. Ele explica que 30% dos recursos são repassados quando a obra é licitada e mais 50% quando iniciada.
Desafio — Para o ministro, o desafio maior é ajudar as prefeituras a superar a demora na construção das unidades — o processo tem levado de um ano e meio a dois anos. Mercadante observou que o mercado da construção civil está muito aquecido e que o processo licitatório demora em torno de seis meses. Há, ainda, o período de construção. “Isso é a média, mas tem gente fazendo em menos tempo e, alguns casos, até em mais tempo”, afirmou.
O FNDE analisa, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), novos métodos de construção capazes de garantir segurança de material, menos ruído, durabilidade e todas as exigências de uma creche. “Queremos ofertar isso no futuro, como opção ao prefeito”, disse o ministro.
Nesta terça-feira, 15, durante a cerimônia de abertura da 15ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a presidenta da República, Dilma Rousseff, falou aos prefeitos que o resultado das creches e pré-escolas não vão aparecer imediatamente. “Mas eu garanto que, daqui a 10 anos, brasileiros e brasileiras, filhos da faxineira, filhos do porteiro, serão capazes de virar doutores ou virar excelências”, disse.
Assessoria de Comunicação Social
Postagem por: Iris Rangel
Razão instrumental e Indústria cultural
Razão instrumental
Razão instrumental é um termo cunhado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins.
Indústria cultural
Indústria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.
A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da consciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação.
No Brasil, a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições do próprio país. Infelizmente, a triste realidade brasileira é que são focados apenas objetos de compra e venda e não a propriamente cultura no qual esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.
Postagem: Thais Félix Soares
Razão instrumental é um termo cunhado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins.
Indústria cultural
Indústria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.
A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da consciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação.
No Brasil, a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições do próprio país. Infelizmente, a triste realidade brasileira é que são focados apenas objetos de compra e venda e não a propriamente cultura no qual esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.
Postagem: Thais Félix Soares
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Escola dá injeção na veia de alunos para tentar melhorar desempenho no "Enem chinês
Do UOL, em São Paulo
O governo chinês está investigando uma denúncia de que estudantes na cidade de Xiaogang estariam recebendo injeções intravenosas de aminoácidos para tentar melhorar o desempenho. Esses alunos estão se preparando para o Gao Kao, uma espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) chinês, que deve acontecer em junho.
Em uma foto divulgada pelo site China Daily, cerca de 30 estudantes estão recebendo a substância na veia dentro da sala de aula em uma escola de ensino médio. A imagem foi colocada na internet por um rapaz que se diz aluno da escola.
A instituição confirmou a autenticidade da foto, segundo o China Daily, mas não disse quando ela foi tirada. A escola também afirmou que as substâncias injetadas nos estudantes são mesmo aminoácidos para fornecer energia. Elas são utilizadas normalmente em pacientes internados em hospitais.
Segundo um funcionário da escola, a injeção foi oferecida aos estudantes para melhorar a condição física e dar energia antes do Gao Kao. A unidade, diz o China Daily, decidiu administrar o líquido dentro da sala de aula para economizar tempo.
Gao Pingqiang, um dos diretores da escola, afirmou que a injeção não traz danos e pode ajudar os estudantes a relaxar. “A escola não vai suspender as injeções e continuaremos se os estudantes quiserem”, afirmou.
Postagem: Yasmin Pinhas
O governo chinês está investigando uma denúncia de que estudantes na cidade de Xiaogang estariam recebendo injeções intravenosas de aminoácidos para tentar melhorar o desempenho. Esses alunos estão se preparando para o Gao Kao, uma espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) chinês, que deve acontecer em junho.
Em uma foto divulgada pelo site China Daily, cerca de 30 estudantes estão recebendo a substância na veia dentro da sala de aula em uma escola de ensino médio. A imagem foi colocada na internet por um rapaz que se diz aluno da escola.
A instituição confirmou a autenticidade da foto, segundo o China Daily, mas não disse quando ela foi tirada. A escola também afirmou que as substâncias injetadas nos estudantes são mesmo aminoácidos para fornecer energia. Elas são utilizadas normalmente em pacientes internados em hospitais.
Segundo um funcionário da escola, a injeção foi oferecida aos estudantes para melhorar a condição física e dar energia antes do Gao Kao. A unidade, diz o China Daily, decidiu administrar o líquido dentro da sala de aula para economizar tempo.
Gao Pingqiang, um dos diretores da escola, afirmou que a injeção não traz danos e pode ajudar os estudantes a relaxar. “A escola não vai suspender as injeções e continuaremos se os estudantes quiserem”, afirmou.
Postagem: Yasmin Pinhas
Especialista explica por que os alunos não gostam da escola
Leandro Quintanilha
Do UOL, em São Paulo
Crianças podem se lembrar de detalhes do cenário de um jogo de videogame que conheceram no fim de semana, mas não saber do que tratava a aula a que acabaram de assistir no colégio. No livro “Por que os alunos não gostam da escola?” (Editora Campus), o cientista cognitivo americano Daniel T. Willingham dá a resposta: o aprendizado tem de ser uma experiência mais envolvente.
Willingham, que é professor de Psicologia na Universidade de Virgínia, ressalta que o processo de aprendizado precisa de mais significado. Na prática, contexto, historinhas, brincadeiras, emoção. Veja o que ele tem a ensinar.
Postagem: Daniele Fernandes
Do UOL, em São Paulo
Crianças podem se lembrar de detalhes do cenário de um jogo de videogame que conheceram no fim de semana, mas não saber do que tratava a aula a que acabaram de assistir no colégio. No livro “Por que os alunos não gostam da escola?” (Editora Campus), o cientista cognitivo americano Daniel T. Willingham dá a resposta: o aprendizado tem de ser uma experiência mais envolvente.
Willingham, que é professor de Psicologia na Universidade de Virgínia, ressalta que o processo de aprendizado precisa de mais significado. Na prática, contexto, historinhas, brincadeiras, emoção. Veja o que ele tem a ensinar.
Como estudante, o senhor gostava da escola?
Em geral, não gostava muito. Não era um estudante motivado. As coisas começaram a mudar no terceiro ano do ensino médio. Foi quando descobri a psicologia e fiquei muito entusiasmado para estudar o assunto.O senhor escreveu que o cérebro não foi concebido para pensar. Por quê?
Pensar é um processo lento, cansativo e incerto. Pense em resolver um problema – um problema matemático, como escolher um restaurante que agrade a todos em um grupo de oito pessoas. Isso toma tempo, energia, atenção e pode ser que a decisão final não seja satisfatória. Talvez, você nem chegue a uma solução.Qual é a participação da memória nesse processo?
Diante de um problema, tendemos a pensar se já passamos por algo semelhante antes. Se sim, nós nos perguntamos se o resultado anterior foi satisfatório, para repetir a solução usada naquela situação. Como pensar é um processo desgastante, usamos a memória para não ter que pensar de novo.O que os professores podem fazer para tornar o aprendizado mais interessante?
No livro, argumento que é importante que os alunos realmente compreendam as perguntas para poder respondê-las. Muitas das perguntas que fazemos na escola são aplicáveis a adultos. “Por que precisamos aprender o Teorema de Pitágoras?” A importância do que é ensinado deve ser muito bem explicada aos alunos. Perguntas não são interessantes para quem não as compreende.O senhor destaca a importância de atribuir significado ao que se ensina.
O que importa é mais fácil de lembrar. Por exemplo, um agrupamento aleatório de letras como ‘ttlceu’ é mais difícil de lembrar que uma palavra como ‘alface’. Com significado, conseguimos nos lembrar de ideias relacionadas. Isso ajuda o estudante a relacionar o que aprende ao que já sabe. Às vezes, aos próprios sentimentos. Se o aluno gosta (ou não) de alface, vai se lembrar mais facilmente da palavra.O que mais pode favorecer a memorização?
É um processo de duas fases. A primeira parte é atribuir significado ao que se aprende e relacionar esse novo conhecimento ao que já se sabe ou já se sente. A segunda é a prática. Brinque de testar a memória. Estudos recentes indicam que isso faz muito bem.Preciso perguntar diretamente: afinal, por que os alunos não gostam da escola?
Apesar do título do livro, reconheço que algumas crianças gostam da escola. A verdade é que as pessoas gostam de pensar, mas desde que o pensamento seja bem-sucedido. Isto é, desde que se consiga resolver o problema em questão. É por isso que tanta gente gosta de palavras-cruzadas. Mas o jogo não pode ser fácil demais nem impossível para você. Na sala de aula, misturamos crianças com diferentes níveis de aprendizado, o que pode deixar algumas delas entediadas ou frustradas.Postagem: Daniele Fernandes
Apple lança atualização do iOS que corrige problemas no iPad e em câmera do iPhone
Apple atualiza iOS para melhorar confiabilidade de recurso de câmera do iPhone
A Apple liberou para download nesta segunda-feira (7) uma atualização para o sistema operacional móvel iOS – utilizado no iPad, iPhone e no iPod touch. A correção, cujo código é 5.1.1, conserta problemas de rede no iPad e no recurso HDR na câmera do iPhone.
A companhia americana listou cinco correções no sistema operacional: melhoria ao usar o recurso HDR ao tirar fotos utilizando o atalho da tela do iPhone, correções que impediam os novos iPads de alternarem entre redes 2G e 3G, aumento da confiança ao sincronizar sites marcados como favoritos no Safari e da lista de leitura e correção de bugs no Airplay e um outro problema que exibia a mensagem “Unable to purchase” (Não foi possível comprar) após uma operação de compra bem sucedida.
Para atualizar o dispositivo com o sistema operacional Ios, o usuário deve conectar o aparelho no computador via USB e abrir o iTunes. Na sequência, deve escolher a opção “Check for updates” (Procurar atualizações) no painel de informações do aparelho.
Também é possível fazê-lo no próprio dispositivo, sem conectá-lo ao computador. Para isso, bastar ir em Settings (Ajustes) > General (Geral) e escolher Software Update (Atualização de software). Com isso, o sistema passará a baixar a versão 5.1.1 do iOS, caso o aparelho esteja conectado em uma rede Wi-Fi.
Postagem: Paloma Rodrigues
Postagem: Paloma Rodrigues
07/05/2012 - 14h51 / Atualizada 07/05/2012 - 15h58
sábado, 28 de abril de 2012
Fórum reúne educadores do Brasil e exterior
O Fórum Internacional de Tecnologia Educacional da Interdidática 2012, sob o tema “O Professor e a Tecnologia Educacional Aplicada na Sala de Aula – Formar e Motivar para a Inovação” foi um grande sucesso. Nesta edição, renomados especialistas em educação do Brasil e do exterior, como César Coll (Espanha), Jorge Vidal (Brasil), Leo Højsholt-Poulsen (Dinamarca), Alejandro Piscitelli (Argentina), Oscar Becerra (Peru), Fernanda Bocchi (Brasil), Andreia Inamorato dos Santos (Brasil) e Martín Restrepo (Brasil) foram responsáveis pela alta qualidade do conteúdo proporcionado pelo maior e principal evento educacional.
Os professores congressistas puderam apreender e compartilhar a importância do uso das TIC no ensino-aprendizagem. “As palestras do fórum foram mais que valiosas. É muito importante para o professor deste século se inteirar como as TIC podem contribuir para formar um ensino inovador e motivador. Aplicarei todo o conhecimento que aprendi nestes dois dias do fórum na escola onde leciono no interior do Recife”, disse uma participante da Feira.
Postagem: Thais Fèlix Soares
Os professores congressistas puderam apreender e compartilhar a importância do uso das TIC no ensino-aprendizagem. “As palestras do fórum foram mais que valiosas. É muito importante para o professor deste século se inteirar como as TIC podem contribuir para formar um ensino inovador e motivador. Aplicarei todo o conhecimento que aprendi nestes dois dias do fórum na escola onde leciono no interior do Recife”, disse uma participante da Feira.
Postagem: Thais Fèlix Soares
Câmara aprova limite de peso para mochila de estudantes
O texto aprovado foi oadotado pela Comissão de Educação e Cultura, que elevou o peso máximo da mochila de 10% do peso do estudante (como previa o projeto original) para 15%. De acordo com a Agência Câmara, a proposta seguirá agora para análise do Senado, a menos que haja recurso para que seja examinada pelo Plenário da Câmara.
Sandes Júnior argumentou que, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia, cerca de 60% a 70% dos problemas de coluna vertebral dos adultos são causados na adolescência e o peso excessivo da mochila escolar, na maioria dos casos, é o principal culpado.
O relator da proposta na CCJ, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), ressaltou que os parlamentares se basearam em dados científicos para estabelecer o peso máximo das mochilas. Ele também lembrou que lei semelhante, embora sem a indicação de peso, foi aprovada pelos vereadores da cidade de São Paulo.
Pelo projeto, a aferição do peso do aluno deverá ser feita mediante declaração escrita por ele próprio, quando no ensino médio; ou por seus pais ou responsáveis, quando em creches, pré-escola ou ensino fundamental. O governo deverá promover ampla campanha educativa sobre o peso máximo aconselhável do material escolar a ser transportado.
Postagem: Thais Félix Soares
Institutos federais oferecerão cursos a servidores de escolas
A ação integra o Programa Nacional de Formação Inicial em Serviços dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário), que oferta formação técnica de nível médio a servidores dos quadros efetivos escolares.
A formação abrange as áreas de alimentação escolar, multimeios didáticos, secretaria escolar e infraestrutura escolar. Os cursos, previstos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, fazem parte do eixo tecnológico de apoio educacional e têm carga horária de 1,2 mil horas.
Para participar de cursos no âmbito do Profuncionário, os interessados devem ser servidores do quadro efetivo estadual ou municipal, estar em efetivo exercício na escola, desempenhar a função relacionada ao curso que deseja fazer e comprovar ensino médio completo.
Quem atender aos requisitos e pretende se qualificar deve entrar em contato com a respectiva secretaria municipal ou estadual de educação à qual é vinculado. Caberá ao órgão encaminhar os interessados aos institutos federais que ofertarão os cursos técnicos.
Cursos
Alimentação escolar – O profissional estará apto a preparar a alimentação dos estudantes, conforme o cardápio e orientações definidas por nutricionista. E também poderá organizar e executar os fluxos de aquisição, higienização e armazenamento de alimentos, entre outras atividades.
Multimeios didáticos – A formação é voltada para os funcionários que promovem a mediação entre recursos tecnológicos e prática educativa escolar. Além disso, o técnico em multimeios didáticos é responsável por indicar novos recursos tecnológicos para a ampliação, armazenamento e atualização do acervo multimidiático da escola.
Secretaria escolar – Responsável por colaborar com a gestão escolar, na organização de registros escolares e por operacionalizar processos de matrícula e transferência de estudantes, de organização de turmas e de registros do histórico escolar.
Infraestrutura escolar – Dentre outras funções, o servidor atuará na manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos escolares, além de auxiliar na preservação do ambiente intra e extraescolar.
Postagem: Thais Félix Soares
Número de escolas atendidas aumentará para 30 mil este ano
Terça-feira, 24 de abril de 2012 - 19:12
O número de escolas participantes do Programa Mais Educação chegará a 30 mil até o final de 2012. A educação integral já é uma realidade em 15 mil escolas brasileiras, com 2,8 milhões de alunos beneficiados. Outras 15 mil unidades serão selecionadas este ano. A previsão de investimento do governo federal é de R$ 1,4 bilhão.
O prazo para que escolas, secretarias municipais ou estaduais de educação solicitem adesão ao Mais Educação termina nesta sexta-feira, 27. Neste ano, a seleção de novas unidades que ampliarão a jornada escolar priorizará a escolha de 5 mil instituições localizadas na zona rural e escolas que tenham, entre os matriculados, alunos beneficiários do programa Bolsa Família.
Lançado em 2008, o programa tem como objetivo ampliar o tempo de permanência do estudante na escola. As instituições devem priorizar o desenvolvimento de práticas ligadas às seguintes áreas do conhecimento: educação ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.
Além disso, as escolas devem oferecer acompanhamento pedagógico complementar, que é obrigatório. Para viabilizar o desenvolvimento das atividades, as escolas participantes recebem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Escola), sendo o número de estudantes beneficiados e as atividades escolhidas o que determina o valor do repasse. A meta do programa é chegar a 60 mil escolas até 2014.
Contagem - Situada no município de Contagem, em Minas Gerais, a Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira participa, desde 2009, do programa Mais Educação. Nela, cerca de 150 alunos entre o primeiro e o nono ano do ensino fundamental têm acesso a atividades como capoeira, teatro, projetos de sustentabilidade (como a horta escolar), além de participarem das atividades da rádio e jornal escolar, por exemplo.
A comunidade onde a instituição está localizada, no bairro Nova Contagem, fica distante do centro da cidade, onde muitos pais trabalham e, por isso, não têm como acompanhar os filhos o dia inteiro. “Os pais têm total confiança na escola, há muita credibilidade e temos até uma fila de espera para novas vagas”, afirma a diretora da instituição, Sandra Condé.
Redução da evasão e da repetência e aumento nas médias de avaliação do ensino são algumas das melhoras relatadas pela gestora escolar. “Participar do Mais Educação contempla uma série de objetivos comuns a nossa demanda pedagógica por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. Nossa média de proficiência aumentou nas avaliações”, destaca.
As atividades extracurriculares da escola são ofertadas com o auxílio de monitores que, em alguns casos, são ex-alunos ou até mesmo as mães dos estudantes. “Hoje as pessoas que conheceram a escola antes percebem uma evolução muito grande. A própria comunidade utiliza o nosso espaço para atividades nos finais de semana”, conclui a diretora.
Podem aderir ao Mais Educação escolas que atendam estudantes de famílias em situação de vulnerabilidade social e que estejam entre as 29.308 pré-selecionadas pelo Ministério da Educação em 2012. A adesão é feita na internet pelo Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC.
Postagem:Thais Félix Soares
O prazo para que escolas, secretarias municipais ou estaduais de educação solicitem adesão ao Mais Educação termina nesta sexta-feira, 27. Neste ano, a seleção de novas unidades que ampliarão a jornada escolar priorizará a escolha de 5 mil instituições localizadas na zona rural e escolas que tenham, entre os matriculados, alunos beneficiários do programa Bolsa Família.
Lançado em 2008, o programa tem como objetivo ampliar o tempo de permanência do estudante na escola. As instituições devem priorizar o desenvolvimento de práticas ligadas às seguintes áreas do conhecimento: educação ambiental, esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, promoção da saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.
Além disso, as escolas devem oferecer acompanhamento pedagógico complementar, que é obrigatório. Para viabilizar o desenvolvimento das atividades, as escolas participantes recebem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Escola), sendo o número de estudantes beneficiados e as atividades escolhidas o que determina o valor do repasse. A meta do programa é chegar a 60 mil escolas até 2014.
Contagem - Situada no município de Contagem, em Minas Gerais, a Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira participa, desde 2009, do programa Mais Educação. Nela, cerca de 150 alunos entre o primeiro e o nono ano do ensino fundamental têm acesso a atividades como capoeira, teatro, projetos de sustentabilidade (como a horta escolar), além de participarem das atividades da rádio e jornal escolar, por exemplo.
A comunidade onde a instituição está localizada, no bairro Nova Contagem, fica distante do centro da cidade, onde muitos pais trabalham e, por isso, não têm como acompanhar os filhos o dia inteiro. “Os pais têm total confiança na escola, há muita credibilidade e temos até uma fila de espera para novas vagas”, afirma a diretora da instituição, Sandra Condé.
Redução da evasão e da repetência e aumento nas médias de avaliação do ensino são algumas das melhoras relatadas pela gestora escolar. “Participar do Mais Educação contempla uma série de objetivos comuns a nossa demanda pedagógica por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. Nossa média de proficiência aumentou nas avaliações”, destaca.
As atividades extracurriculares da escola são ofertadas com o auxílio de monitores que, em alguns casos, são ex-alunos ou até mesmo as mães dos estudantes. “Hoje as pessoas que conheceram a escola antes percebem uma evolução muito grande. A própria comunidade utiliza o nosso espaço para atividades nos finais de semana”, conclui a diretora.
Podem aderir ao Mais Educação escolas que atendam estudantes de famílias em situação de vulnerabilidade social e que estejam entre as 29.308 pré-selecionadas pelo Ministério da Educação em 2012. A adesão é feita na internet pelo Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC.
Postagem:Thais Félix Soares
terça-feira, 24 de abril de 2012
Jovens criam faixas de pedestre em Recife
Redação em 24/04/12
As informações são da reportagem de Carlos Eduardo Santos, do Jornal do Comércio, de Recife.
Cansados de esperar por uma atitude da prefeitura, jovens recifenses decidiram pôr a mão na massa. Armaram-se de tinta e pincel e começaram a pintar faixas de pedestres em ruas recém recapeadas. A primeira faixa foi criada no início de abril na Estrada do Encanamento, no bairro de Parnamirim, zona norte da cidade. A iniciativa inspirou também alguns ciclistas que resolveram pintar uma outra faixa na mesma rua, em frente ao Hospital Santa Luzia.
A ideia surgiu da indignação dos moradores com a demora da prefeitura em pintar as faixas nas vias recém recapeadas. Segundo o Jornal do Comercio, os dois jovens responsáveis pela ação foram localizados, mas preferiram o anonimato. Ainda segundo o JC, em entrevista por meio de chat, Pirata e Anônimo afirmaram que várias vias da cidade foram recapeadas e há meses estão sem faixas e contaram como surgiu a ideia. Confira a integra da entrevista com os dois jovens no site do JC.
Veja também o video que mostra os jovens fazendo o trabalho.
http://www.youtube.com/watch?v=pZyV2q-Nmts&feature=player_embedded#at=23
Postagem: Iris Rangel
Jovens revelam os seus medos
24/04/2012 às 10:37 Ricardo Mendes
“Um menino pediu para eu adicionar, a gente iniciou uma conversa até saudável. Aí de repente ele partiu para coisas mais íntimas. E eu cortei. Eu falei para ele que não tinha criado o Facebook para isso e excluí”, conta V., 16 anos.
A TARDE teve acesso, com exclusividade, ao resumo das discussões realizadas pelo Unicef com cerca de 50 jovens em escolas de Brasília, entre dezembro de 2011 e fevereiro deste ano, como preparação para uma pesquisa que será realizada ainda.
Os adolescentes demonstram conhecer os riscos do sexting e até relatam casos em que tiveram suas máquinas invadidas, um dos principais medos dos jovens, além de várias outras situações.
“Ela pegou, tirou a roupa na frente do espelho, tirou uma foto e mandou para ele pelo telefone. Esse menino tinha postado a foto dela num site pornô. E tinha divulgado para escola inteira”, reclama M.
Em outro relato, um estudante diz: “Tem que ir na polícia. Ela teve que pedir desculpas públicas. Para mim funcionou”. Uma garota contou que participou de concurso para identificar qual menina seria capaz de receber o maior número de torpedos (mensagens de texto pelo celular) em um determinado prazo. Para ganhar, ela mandou para todos os colegas, ao mesmo tempo, uma foto em que usava biquíni.
“Acho uma coisa bem errada postar fotos da sua casa. Você dá uma planta de onde mora", comentou B., 16 anos, durante a discussão. Ao falar da importância do anonimato na web, T., de 15 anos, justificou porque tem três Orkuts: um só para jogar, um outro meu e do meu namorado e um só meu porque eu gosto de privacidade às vezes. “Minha mãe não deixa ter webcam de jeito nenhum. Se ela sonhar que eu adiciono pessoas que não conheço pessoalmente ela me mata”, confessa outra adolescente.
Como evitar o pior, segundo a safernet:
- Jamais se deixe levar por pressões para produzir ou publicar imagens sensuais;
- Tudo o que fazemos online tem consequências também fora da internet;
- Pense bem antes de publicar conteúdos nas redes sociais;
- Quando tiver dúvidas em relação aos comportamentos sexuais, procure conversar com seus pais e amigos;
- Não há nada de errado em falar e discutir sobre sexualidade. O erro é não se proteger e não se informar;
- Proteja seus direitos sexuais e não facilite agressões;
- Pais: orientem e dialoguem com seus filhos para conhecer o que fazem online;
- Pais e educadores: saibam que vocês não precisam ser experientes em tecnologia;
- Pais: procurem transpor a cidadania também para este novo ciberespaço público;
- Os valores e limites de sua família precisam ser discutidos também em relação aos comportamentos online.
Postagem: Daniele Fernandeshttp://atarde.uol.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5831204&t=Jovens+revelam+os+seus+medos
Microsoft lançará a versão "release preview" do Windows 8 em junho
A Microsoft anunciou que irá disponibilizar a versão Release Preview (prévia do lançamento, em tradução livre) do sistema Windows 8 na primeira semana de junho. Esta versão é possivelmente a última prévia antes do lançamento da versão definitiva do Windows 8, e chegará em tempo de ser exibida na Computex 2012.
A nova versão do principal sistema operacional é esperada com expectativa pois irá mudar os rumos do Windows. A Microsoft tenta abarcar os novos dispositivos, com interação através de telas sensíveis ao toque, ao mesmo tempo que busca manter a supremacia na área de desktops. Este também é o primeiro sistema a possuir suporte a CPUs com arquitetura ARM, além de introduzir a interface Metro ao SO, layout de sistema que estará presente em todos os produtos da empresa, como em smartphones, consoles e computadores.
A Microsoft já liberou duas versões anteriores para teste, sendo que a última, a "Consumer Preview", pode ser vista no nosso Videocast debatendo o novo sistema
Paloma Rodrigues
A nova versão do principal sistema operacional é esperada com expectativa pois irá mudar os rumos do Windows. A Microsoft tenta abarcar os novos dispositivos, com interação através de telas sensíveis ao toque, ao mesmo tempo que busca manter a supremacia na área de desktops. Este também é o primeiro sistema a possuir suporte a CPUs com arquitetura ARM, além de introduzir a interface Metro ao SO, layout de sistema que estará presente em todos os produtos da empresa, como em smartphones, consoles e computadores.
A Microsoft já liberou duas versões anteriores para teste, sendo que a última, a "Consumer Preview", pode ser vista no nosso Videocast debatendo o novo sistema
Paloma Rodrigues
terça-feira, 17 de abril de 2012
Livro apresenta três versões biográficas de Zumbi
Texto publicado da Livraria da Folha, no dia 17/04/2012 - 14h30
Com registros vagos, a figura histórica de Zumbi foi criada, interpretada e reinterpretada ao longo do tempo. Segundo os historiadores Jean Marcel Carvalho França e Ricardo Alexandre Ferreira, autores de "Três Vezes Zumbi: A Construção de um Herói Brasileiro", essas diferentes fases podem ser vistas em três momentos distintos.
O livro mostra como a figura do líder se sobrepôs gradativamente ao grupo de escravos fugitivos do qual pertencia. Nos primeiros registros de rebeldia na serra da Barriga, Zumbi era citado poucas vezes e de passagem.
Contudo, para seus contemporâneos, o perigo que o quilombo representava era notório, tanto para portugueses quanto a holandeses, que ocuparam a região entre 1630 e 1654. As autoridades procuraram com afinco debelar o foco de instabilidade para a capitania de Pernambuco.
Rocha Pita, um dos primeiros a dar maior visibilidade ao escravo rebelde, defendia que Zumbi era um cargo e que o último deles havia se suicidado. Pita narra o episódio com nuança de um épico.
Durante o século 19 e início do 20, Zumbi e Palmares perderam importância e ganharam contornos negativos e menos grandiosos. O quilombo passa a representar uma volta à barbárie africana e, consequentemente, um impedimento ao progresso segundo o modelo europeu. Ainda que valorize Zumbi como grande guerreiro, o período enaltece o paulista Domingos Jorge Velho na eliminação no "cancro".
Zumbi ganha mais espaço na década de 1930 e supera a imagem do quilombo. Nas últimas décadas se transforma em um pioneiro na luta pela liberdade --um campeão dos oprimidos--, chegando a ser adotado por diversas minorias como aquele que luta contra qualquer segregação social.
Ao usar o caso de Zumbi, França e Ferreira fazem o leitor perceber que o "dono da verdade" muda conforme a maré da ideologia vigente. Em cada contexto histórico existe uma versão que ganha força, entre acadêmicos e no senso comum. Um herói torna-se um vilão ou vice-versa.
Postado por Daniele Fernandes
Com registros vagos, a figura histórica de Zumbi foi criada, interpretada e reinterpretada ao longo do tempo. Segundo os historiadores Jean Marcel Carvalho França e Ricardo Alexandre Ferreira, autores de "Três Vezes Zumbi: A Construção de um Herói Brasileiro", essas diferentes fases podem ser vistas em três momentos distintos.
O livro mostra como a figura do líder se sobrepôs gradativamente ao grupo de escravos fugitivos do qual pertencia. Nos primeiros registros de rebeldia na serra da Barriga, Zumbi era citado poucas vezes e de passagem.
Contudo, para seus contemporâneos, o perigo que o quilombo representava era notório, tanto para portugueses quanto a holandeses, que ocuparam a região entre 1630 e 1654. As autoridades procuraram com afinco debelar o foco de instabilidade para a capitania de Pernambuco.
Rocha Pita, um dos primeiros a dar maior visibilidade ao escravo rebelde, defendia que Zumbi era um cargo e que o último deles havia se suicidado. Pita narra o episódio com nuança de um épico.
Durante o século 19 e início do 20, Zumbi e Palmares perderam importância e ganharam contornos negativos e menos grandiosos. O quilombo passa a representar uma volta à barbárie africana e, consequentemente, um impedimento ao progresso segundo o modelo europeu. Ainda que valorize Zumbi como grande guerreiro, o período enaltece o paulista Domingos Jorge Velho na eliminação no "cancro".
Zumbi ganha mais espaço na década de 1930 e supera a imagem do quilombo. Nas últimas décadas se transforma em um pioneiro na luta pela liberdade --um campeão dos oprimidos--, chegando a ser adotado por diversas minorias como aquele que luta contra qualquer segregação social.
Ao usar o caso de Zumbi, França e Ferreira fazem o leitor perceber que o "dono da verdade" muda conforme a maré da ideologia vigente. Em cada contexto histórico existe uma versão que ganha força, entre acadêmicos e no senso comum. Um herói torna-se um vilão ou vice-versa.
Postado por Daniele Fernandes
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Entenda o que é podcast
da Folha Online
Os podcasts --também chamados de podcastings-- são arquivos de áudio transmitidos via internet. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos --exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).
Além de possibilitar a divulgação de diversos temas --que rádio teria programas para fãs de "Star Trek" ou admiradores de literatura russa?--, os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.
Como ouvir
Para receber podcasts em seu computador, o usuário deve instalar um agregador de informação em seu micro. Atualmente, um dos mais populares é o software gratuito iTunes, da Apple, que atualiza os programas selecionados pelo usuário. iPodder e Primetime Podcast Receiver também estão entre as opções.
É necessário cadastrar estes programas no agregador para que a atualização aconteça automaticamente. Assim, o usuário deve entrar na página de um podcast, clicar com o botão direito no link "RSS" ou "XML"
-- --, selecionar a opção "copiar atalho" e colar o endereço selecionado no agregador. Do computador, estes arquivos podem ser transferidos para tocadores portáteis.
Os podcasts --também chamados de podcastings-- são arquivos de áudio transmitidos via internet. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos --exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).
Além de possibilitar a divulgação de diversos temas --que rádio teria programas para fãs de "Star Trek" ou admiradores de literatura russa?--, os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.
Como ouvir
Para receber podcasts em seu computador, o usuário deve instalar um agregador de informação em seu micro. Atualmente, um dos mais populares é o software gratuito iTunes, da Apple, que atualiza os programas selecionados pelo usuário. iPodder e Primetime Podcast Receiver também estão entre as opções.
É necessário cadastrar estes programas no agregador para que a atualização aconteça automaticamente. Assim, o usuário deve entrar na página de um podcast, clicar com o botão direito no link "RSS" ou "XML"
-- --, selecionar a opção "copiar atalho" e colar o endereço selecionado no agregador. Do computador, estes arquivos podem ser transferidos para tocadores portáteis.
Postagem: Paloma Rodrigues
sábado, 14 de abril de 2012
Anatel libera venda do novo iPad no Brasil
A Anatel acaba de publicar em seu site oficial a homologação do novo iPad (modelo A1430), processo que libera a venda do modelo mais recente do tablet da Apple no país.
Lançado no início de março nos EUA, o aparelho possui como principais diferenciais a Tela Retina de altíssima resolução, processador gráfico quad-core e a câmera traseira de 5MP.
O mais recente tablet da Apple precisa receber a homologação por utilizar mecanismos de radiofrequência - conexão Wi-Fi e 3G. De acordo com a resolução 242 da Anatel, "a empresa ou pessoa que vender produto não homologado que seja passível de homologação está sujeita a multa e providências para apreensão”. Vale lembrar que a homologação não signfica a chegada imediata do equipamento às lojas.
Até o fechamento dessa reportagem, Macworld Brasil não havia conseguido contato com a Apple Brasil para comentar sobre uma possível data de lançamento no país. No ano passado, o anterior iPad 2 demorou cerca de três meses após seu lançamento nos EUA para chegar ao Brasil. Ainda resta saber se a nova versão do aparelho funcionará com a rede 4G brasileira (ainda não lançada).
Para saber mais sobre a terceira geração do iPad, confira review completo do aparelho
Postagem por Yasmin Pinhas
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O que é Hipermídia
“Hipermídia é uma extensão do conceito de hipertexto, visando incluir informação não necessariamente textual, tais como as representações imagéticas, animação, vídeo e som.”
(Suely Fragoso)
“É uma forma de apresentação não-linear e heterogênea de informação, o que a torna mais flexível na representação de conteúdo didático. Na educação sue uso é de fundamental importância dado seu uso cada vez maior na Internet; em breve, a rede mundial de computadores será, possivelmente, o meio mais importante, pelo qual a educação à distância, alcançará professores e alunos, em especial no que se refere à educação continuada de profissionais residentes longe dos grandes centros urbanos.”
A hipermídia é um desenvolvimento do hipertexto, designando a narrativa com alto grau de interconexão, a informação vinculada (…) Pense na hipermídia como uma coletânea de mensagens elásticas que podem ser esticadas ou encolhidas de acordo com as ações do leitor. As idéias podem ser abertas ou analisadas com múltiplos níveis de detalhamento.Além de permitir a mistura de todas as linguagens, textos, imagens, som, mídias e vozes em ambientes multimidiáticos, a digitalização, que está na base da hipermídia, também permite a organização reticular dos fluxos informacionais em arquiteturas hipertextuais… O poder definidor da hipermídia está na sua capacidade de armazenar informações e, através da interação do receptor, transmuta-se em incontáveis versões virtuais que vão brotando na medida mesma em que o receptor se coloca em posição de autor. Isso só é possível devido à estrutura de caráter hiper, não seqüencial, multidimensional que dá suporte as infinitas ações de um leitor imersivo.”
Postagem : Thais Félix Soares
O que é hipertexto
Hipertexto é uma maneira de organizar um texto de forma não linear, em que se inserem links de navegação em palavras-chaves. Esses links remetem o leitor a outros documentos de texto, a outros sites ou abrem janelas de conceitos adicionais que também podem ser hipertextuais. Nesse caso o texto, tal como o cérebro humano, assume uma estrutura não hierárquica cuja característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. O usuário ao acessar um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana ou linear.
Caracteristicas
não é linear
Metamorfose ( esta sempre em constante modificação)
Http : Protocolo de Transferência de Hipertexto
Caracteristicas
não é linear
Metamorfose ( esta sempre em constante modificação)
Http : Protocolo de Transferência de Hipertexto
O HTTP abreviação de Hyper Text Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto) é um protocolo de comunicação entre cliente e servidor, nesta comunicação quem faz as solicitações (ou requisições) é o cliente HTTP conhecido também como user agent, que pode ser um browser, um robô , um script, ou qualquer outro programa que conheça e saiba como seguir o protocolo.
Quem atende estas solicitações é o servidor HTTP (ou servidor web), ou seja, quando você digita o endereço de um site em seu navegador web Internet Explorer, Firefox, Opera, Safari, etc) ele envia uma requisição ao servidor que responde ao cliente que a requisição teve sucesso e o recurso foi encontrado exibindo a página do site
Postagem: Thais Fèlix Soares
Postagem: Thais Fèlix Soares
terça-feira, 10 de abril de 2012
Governo libera parcelas para transporte e merenda escolar
A primeira parcela do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), no valor de R$ 42.964.531,28, para o atendimento de alunos de educação básica que vivem na zona rural, estará disponível para secretarias municipais e estaduais de educação a partir desta terça-feira, 3.
O orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o programa em 2012 é de R$ 644 milhões. Esse valor será repassado em nove parcelas, entre março e novembro, e deve ser utilizado no custeio de despesas com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, serviços de mecânica, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou da embarcação utilizada para o transporte de alunos. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
O Pnate, transferido por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios, tem como objetivo garantir o acesso e a permanência nas escolas dos alunos da educação básica residentes em área rural que utilizem transporte escolar.
O cálculo per capita-ano varia entre R$120,73 e R$ 172,24, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.
Merenda – A segunda parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal, a partir desta terça-feira, 3. O FNDE transferiu o valor de R$ 268.899.924,00.
Este ano, o orçamento para o programa é de R$ 3,3 bilhões, para atender de forma suplementar 43,5 milhões de alunos matriculados no ensino básico, desde a creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, incluindo os alunos residentes em áreas remanescentes de quilombos e aldeias indígenas, além de alunos da educação de jovens e adultos (EJA). O recurso é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, recomendando-se o investimento de 30% na compra direta de produtos da agricultura familiar (Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009).
O valor referência do cálculo do recurso a ser repassado por estudante é de R$ 0,30 por dia, para a pré-escola, o ensino fundamental, o ensino médio e o EJA. Os alunos de creches e de escolas indígenas e quilombolas têm per capita de R$ 0,60. Já aqueles que estudam no regime integral por meio do Programa Mais Educação apresentam per capita de R$ 0,90.
Os valores específicos do Pnate e do Pnae, para cada município ou secretarias estaduais de educação, podem ser conferidos e acompanhados pelo portal do FNDE.
Postagem : Iris Rangel
O orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o programa em 2012 é de R$ 644 milhões. Esse valor será repassado em nove parcelas, entre março e novembro, e deve ser utilizado no custeio de despesas com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, serviços de mecânica, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou da embarcação utilizada para o transporte de alunos. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
O Pnate, transferido por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios, tem como objetivo garantir o acesso e a permanência nas escolas dos alunos da educação básica residentes em área rural que utilizem transporte escolar.
O cálculo per capita-ano varia entre R$120,73 e R$ 172,24, de acordo com a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza.
Merenda – A segunda parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também já está disponível nas contas correntes das secretarias de educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal, a partir desta terça-feira, 3. O FNDE transferiu o valor de R$ 268.899.924,00.
Este ano, o orçamento para o programa é de R$ 3,3 bilhões, para atender de forma suplementar 43,5 milhões de alunos matriculados no ensino básico, desde a creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, incluindo os alunos residentes em áreas remanescentes de quilombos e aldeias indígenas, além de alunos da educação de jovens e adultos (EJA). O recurso é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, recomendando-se o investimento de 30% na compra direta de produtos da agricultura familiar (Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009).
O valor referência do cálculo do recurso a ser repassado por estudante é de R$ 0,30 por dia, para a pré-escola, o ensino fundamental, o ensino médio e o EJA. Os alunos de creches e de escolas indígenas e quilombolas têm per capita de R$ 0,60. Já aqueles que estudam no regime integral por meio do Programa Mais Educação apresentam per capita de R$ 0,90.
Os valores específicos do Pnate e do Pnae, para cada município ou secretarias estaduais de educação, podem ser conferidos e acompanhados pelo portal do FNDE.
Postagem : Iris Rangel
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