terça-feira, 15 de maio de 2012

Dilma: investir em crianças é atacar desigualdade na raiz

Agência Brasil
14 de maio de 2012 09h03
 
 
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o Programa Brasil Carinhoso é uma das mais importantes ações de combate à miséria na primeira infância já lançadas no País. Segundo ela, investir em cuidados com a educação e a saúde de crianças "ataca a desigualdade na raiz do problema" e permite iguais oportunidades de crescimento.
O anúncio do programa foi feito por Dilma na noite de ontem, em pronunciamento do Dia das Mães em cadeia nacional de TV e rádio. O objetivo do governo federal é tirar da miséria absoluta todas as famílias brasileiras que tenham crianças com até 6 anos.
No programa semanal Café com a Presidenta, ela explicou que a ação vai garantir uma renda mínima mensal de R$ 70 para cada membro de famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança na faixa etária indicada.
Ao todo, 2 milhões de famílias devem ser beneficiadas. O dinheiro será pago por meio do cartão do Bolsa Família, no mesmo dia em que os demais benefícios são disponibilizados.
Outro eixo do Brasil Carinhoso trata do aumento do acesso de crianças à creche, incluindo investimentos para ampliar o número de vagas e melhorar a qualidade do atendimento nesse tipo de instituição. Ainda hoje, segundo Dilma, será assinado um acordo com prefeituras em todo o País para a construção de 1,5 mil creches. Até o final de 2014, a expectativa é que 6 mil novas unidades sejam entregues.
"Temos ainda duas outras novidades: a primeira é que vamos repassar para as prefeituras, de forma imediata, os recursos do governo federal para custear cada nova vaga aberta nas creches públicas ou conveniadas. E a segunda novidade é que vamos estimular a matrícula de crianças do Bolsa Família nas creches de todo do País. Para cada criança do Bolsa Família matriculada, o município vai receber 50% a mais do valor que já é repassado pelo governo federal", destacou.
A previsão, segundo Dilma, é que o Brasil Carinhoso aumente em quase 70% o valor que o governo federal repassa aos municípios para reforçar a alimentação nas creches.
Em relação à ampliação da cobertura de programas de saúde para crianças até 6 anos, as ações incluem a distribuição de vitamina A durante as campanhas nacionais de vacinação e também de suplemento de ferro nas unidades básicas de saúde. O governo pretende também distribuir, gratuitamente, remédios contra a asma por meio das farmácias populares.

Postagem: Paloma Rodrigues

MEC anuncia aumento da verba de alimentação na educação infantil

15 de maio de 2012 13h07 - TERRA


O Ministério da Educação anunciou hoje no Diário Oficial o aumento dos valores per capita destinados à alimentação na educação infantil. O reajuste foi feito por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 45 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos.
O aumento, contudo, se estende apenas a creches e pré-escolas. Nas creches, o valor aumentou de R$ 0,60 para R$ 1. Para alunos de pré-escolas, a quantia subiu de R$ 0,30 para R$ 0,50.
Alunos matriculados no ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos seguem recebendo R$ 0,30. Escolas indígenas e quilombolas continuam com R$ 0,60 per capita, e escolas que oferecem ensino integral pelo programa Mais Educação ficam com R$ 0,90 por dia, mesmos valores de 2010, quando foi realizado o último reajuste.


Postagem: Daniele Fernandes

As tecnologias da inteligência-O futuro do pensamento da ERA DIGITAL

Por: Gabriel Ribeiro é graduando do Curso de Imagem e Som da UFSCar

Análise do Livro “As Tecnologias da Inteligência” de Pierre Lévy

Pierre Lévy é um filósofo judeu que se tornou especialista na teoria da inteligência coletiva e precursor da Cibercultura, sendo um dos primeiros a discutir temas como a Wikipédia. No seu Primeiro livro, “As Tecnologias da Inteligência” lançado em 1992, Lévy disserta sobre diversos conceitos, desde o surgimento de um novo formato textual, o Hipertexto, discutindo sua definição e os modos como é empregado, além do impacto social que o computador e suas tecnologias inteligentes causaram na sociedade, até assuntos mais complexos como a Ecologia Cognitiva e o Coletivo Inteligente.
HIPERTEXTO, NOVA MODALIDADE TEXTUAL NA ERA DIGITAL
1. O porque do Hipertexto
Na primeira parte do livro “As Tecnologias da Inteligência”, Pierre Lévy explica que na comunicação a informação se precisa através do contexto e do sentido. Eles se interagem, tendo como preceito que o contexto é construído a partir do sentido e o sentido emerge a partir do contexto. Através deles que temos “(…) lances decisivos,… no jogo de interpretação e da construção de realidade”. (LÉVY, 1992)
O método de comunicação que busca analisar, então, é o hipertextual. Começa relatando que a mente humana não segue um sentido linear de cognição, quando uma informação lhe é atribuída. Explica no trecho:

“Quando ouço uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras, de conceitos, de modelos, mas também de imagens, sons, (…). Mas apenas os nós selecionados pelo contexto serão ativados com força suficiente em nossa consciência.” (PIERRE LÉVY, 1992, p.23)
O leme que dá rota a esse fluxo cognitivo, então, é o contexto que “designa portanto a configuração  de ativação de uma grande rede semântica” (LÉVY,1992). A essa grande rede semântica, o autor chamou de hipertexto. Para classificá-lo melhor, designa seis Princípios básicos e abstratos:
  • Principio de metamorfose


O modelo hipertextual está em constante mudança de construção e resignificação.
  • Principio de heterogeneidade

Os nós e conexões da rede hipertextual serão heterogêneos, ou seja, poderão assumir diversas formas, como imagens, sons, palavras, modelos, etc.
  • Principio de multiplicidade e de encaixe das escalas

Uma construção textual será ligada a uma rede de outros textos de modo fractal, ou seja, em progressão geométrica.
  • Principio de exterioridade

Os caminhos escolhidos em um hipertexto são de origem externa ao texto, ou seja, vem de seu usuário.
  • Principio de tipologia

Os meios compostos por hipertextos interligados são similares e vizinhos, ou seja, tem de ser compatíveis. Por exemplo, um texto de um livro não é comumente ligado a um texto de internet.
  • Principio da modalidade dos centros

A rede hipertextual não possui centros, cada texto, cada som, cada imagem que estão interligados possui um centro de significância próprio.
Lévy passa, então, a relatar que idéias de emprego do método hipertextuais só começaram a surgir a partir de 1945 com os estudos de Vanevar Bush e de Theodor Nelson. Segundo o autor, Bush, insatisfeito com os sistemas de indexação e organização de informações que seguem uma única rubrica, puramente hierárquica e linear, idealiza um dispositivo que se chamaria Memex e que facilitaria a integração rápida de informações textuais onde uma palavra se transformaria em outro texto escrito. Esses milhares de textos estariam miniaturizados em imagens de vídeo e poderiam ser vistos por uma tela com auto falantes. Anos mais tarde, década de 70, Nelson desenvolve ainda mais esse conceito, idealizando uma biblioteca de suporte digital, que conteria todas as informações textuais sonoras e imagéticas da sociedade, que se chamaria Xanadu. Nela poderia se escrever, interconectar, interagir, comentar os textos, filmes e gravações sonoras disponíveis na rede etc. Aqui vale-se uma ressalva do texto, nele o autor diz que a idealização desses dispositivos e suportes hipertextuais para época não poderiam existir, contudo atualmente temos diversos veículos interconectados na rede da Web, que possuem essas características. O texto segue nesse pensamento.
No inicio da década de 90, haviam apenas dois veículos motriz do hipertexto digital como é apresentado, esses eram o  computador  e o Compact Disc digital  ou CD-ROM.  Pelo computador, o mouse seria a ferramenta principal que através do clique transporia uma interface para outra, sempre tendo a opção de dupla visualização entre interfaces. Já o CD-ROM poderia se transfigurar se pensarmos no hipertexto em uma rede ou uma imagem de intercomunicação de informações portadas em diversos meios. A hipermídia poderia conter um software de uma enciclopédia, por exemplo, com interação automática e que interagisse não só com o escrito, mas também, ou talvez principalmente, com o Audiovisual. Pierre Lévy ainda comenta a importância da mídia audiovisual na composição do hipertexto, e como esse é uma tendência de valorização textual nos dias de hoje, às vezes mais que o próprio escrito.
Tendo em vista que já estamos caracterizando o hipertexto como um modelo tipicamente para o digital, mesmo sabendo que livros, revistas, jornais e outros impressos ou outras construções de informação também podem ser classificados como tal; podemos então caracterizar que o suporte informático possui como principal interface a tela gráfica de alta resolução, e tem como ferramentas o mouse, representações icônicas ou diagramáticas em hiperlink e por vezes um Menu, para organizar o caos da disposição hipertextual. Sobre essas condições Lévy faz as seguintes predições:
“Leitores laser miniaturizados e tela planas ultraleves tornarão estes hipertextos tão fáceis de consultar na cama ou no metro quanto um romance policial.” (PIERRE LÉVY,1992,p.36)

Sabemos hoje que ele não poderia estar mais certo com advento de tecnologias de diminuição do suporte computacional como o celular, o Palmtop, o notebook ou mesmo o Ipad. Porém na época ainda se discutia a disseminação deste modelo, que acabou vindo com o desenvolvimento do computador para a utilização comum a todos.
2. O computador pessoal, o Groupware e a política sócio técnica
O computador existe desde a década de 50, porém só foi se difundir como um instrumento, ou mesmo uma cultura de massa apos os anos 70, quando um grupo de jovens americanos, localizados no sul da Califórnia, na cidade de Stanford em uma região conhecida hoje como o Vale do Silício, resolveu desenvolver o Computador pessoal.
Influenciados pela Contra- Cultura, idealismo pregado nos Estados Unidos naquela época, pelas diversas experiências de troca de informações ricas do contexto da universidade da cidade e do fácil contato com todo tipo de tecnologia e aparelhagem, que era desenvolvido na época por entidades como a NASA e a INTEL, os jovens Steve Jobs e Steve Wozniac foram pioneiros no desenvolvimento da máquina em porte domestico, o Macintosh. Passaram por diversos experimentos e melhorias, criando uma interface em cima da outra, tiveram a idéia de transmitir a imagem das operações imediatamente à ligação do aparelho através de uma tela com raios catódicos, permitindo a melhor, mais facilitada e mais pratica utilização. Lêvy relata que “O Macintosh reuniu outras características de interface que remetem umas as outras, redefinem-se e valorizam-se mutuamente, como os textos e imagens interconectados de um hipertexto.” (LÉVY,1992).
Contudo, o que se desprende de mais interessante do texto, é a revolução social causada pela tirada do poder tecnológico e de cálculo das mãos do Estado, do Exercito e dos monstros burocráticos das empresas corporativistas e passada as mãos da população civil. Isso leva a outro tipo de discussão sobre o papel e emprego dessa tecnologia e das pessoas que a desenvolve na construção de uma nova sociedade.
Lêvy se apóia então no pesquisador da Universidade de Stanford Douglas Engelbart, para teorizar sobre um veiculo de sinergia operacional que ligasse o homem com a máquina e esta novamente com o homem chamado Groupware, mas primeiramente discute sobre as implicações sociais da informática e das pessoas que a desenvolvem.
Fica expresso que é necessária a junção da função do técnico, engenheiro especialista em computadores, com um criador e idealizador de coletivos de inteligência. Eles seriam capazes de construir tecnologias intelectuais que “reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e mudam seus reflexos mentais.” (LÉVY,1992). Portanto esses engenheiros do conhecimento seriam tão importantes na evolução das organizações, quanto os especialistas em maquinas.
Para isso esses informatas teriam de estudar o espaço das funções cognitivas, não físicas, das relações humanas e do cotidiano, como por exemplo, a coleta de informação, o armazenamento de memória, a avaliação, previsão, concepção, decisão, etc. Assim ele poderia criar um ambiente com uma ecologia cognitiva que desubjetiva-se o individuo transformando em um “sujeito cognitivo coletivo” que no Groupware de Engelbart poderia ajudar, com um grupo de colaboradores, que não só reúnem textos, mas também redes de associações, anotações e comentários às quais eles são vinculados pela pessoa.
Atualmente existe um veículo de transmissão de informação vinculado a rede da WEB que chega mais perto desse conceito que é a enciclopédia digital da Wikipédia, que possui a política de que ela deve ser construída, editada e revisada pelos próprios utilitários interconectados pela rede e pelo veículo.

ESTUDO DAS FUNÇÕES COGNITIVAS E DO TEMPO DIGITAL
3. As oralidades e a memória

A segunda parte do livro se propõe a fazer uma descrição geral das técnicas contemporâneas de comunicação e processamento de informação por computador. Contudo primeiro faz um estudo sobre algumas características cognitivas coletivas inerentes a sociedade humana.
Lévy diz que existiam, antes da era da informática, dois tipos de sociedade, uma mais arcaica que se estruturava a partir da Oralidade primaria, e outra mais moderna baseada na oralidade secundária. Oralidade primária seria a que remete ao papel da palavra falada antes do advento da escrita, “(…) a palavra tem como função básica a gestão da memória social, e não apenas a livre expressão das pessoas ou a comunicação prática cotidiana” (LÉVY,1992). Nessa sociedade a inteligência ou sabedoria estaria particularmente relacionada com a memória sobre o conhecimento que era passado de forma oral através de uma relação mais íntima entre indivíduos na construção de uma tradição. A forma de armazenamento dessas informações ou conhecimentos, como já dito, é a memória, por isso é preciso entender um pouco de seu funcionamento, para isso Lévy opta por uma analise a partir dos preceitos da psicologia cognitiva.
Obviamente nossa memória funciona de forma muito diferente a de um equipamento de armazenamento digital, que por vezes traz a recuperação fiel das informações guardadas. Nossa mente guarda informações através de dois veículos:
  • A memória de curto prazo que está relacionada com a atenção do ouvinte, que tentará reter uma informação durante um curto espaço de tempo para sua rápida utilização. Um recurso usado para o desenvolvimento dela é a constante repetição de uma ação.

  • A memória de longo prazo, essa mais complexa que a primeira, que funciona com o armazenamento de informações em uma única e imensa rede associativa que deverá contê-la durante um grande período de tempo.

O autor fala que, as sociedades orais, desenvolveram um método de conseguir garantir a eficiência da memória de longo prazo. Teoricamente falando Lévy chama esse método, ou estratégia, de Elaboração. Ela permitiria que a informação fosse condensada e associada a uma rede com grande numero de conexões, partindo para uma forma de compreensão através da representação.
Efetivamente, esse método se caracterizaria pela construção de um elemento narrativo que contenha todos os ensinamentos visados, o chamado Mito ou Fabula. Lévy explica:
“Dramatização, personificação e artifícios narrativos diversos não visam apenas dar prazer ao espectador. Eles são também condições sine qua non da perenidade de um conjunto de preposições em uma cultura oral.” (PIERRE LÉVY,1992,p.82)

Diferente do que muitos pensam, o autor não caracteriza essa forma de armazenamento de informação, menos válida do que a proposta pela sociedade da escrita. Os mitos são as melhores formas de codificação disponíveis, pois são reiterados e preservados pela tradição, sua própria estrutura captura “ (…) em uma espécie de devir imemorial, ao mesmo tempo único e repetitivo”.
Já a oralidade secundária está relacionada à escrita. A sociedade estruturada a partir dela tinha uma vantagem no armazenamento de informação, que era o fato de terem uma estrutura física guardando-a por meio de caracteres simbólicos. O que se torna então importante de se pensar como uma evolução social foi que “ (…) o alfabeto e a impressão, aperfeiçoamentos da escrita, desempenharam um papel essencial no estabelecimento da ciência como modo de conhecimento dominante” (LÉVY,1992). Porém a oralidade secundária, ou escrita, possui uma serie de dificuldades na construção de um coletivo inteligente, já que à partir da tradição hermenêutica da comunicação puramente escrita, era eliminado o relacionamento humano no contexto que se adaptava e traduzia mensagens de outro tempo e lugar. Além disso a escrita sucitou o desenvolvimento de saberes teóricos que separam o emissor do receptor impossibilitando a construção de um hipertexto comum. Outro problema seria que a escrita, tendo uma estrutura de armazenamento que se aproxima no conceito da memória de curto prazo, poderia definhar nossa capacidade de cognição em longo prazo, acabando a tradição da oralidade tradicional. Parando para analisar na sociedade atual  essa idéia tem lógica, mas na pratica, o que ocorre é uma convivência entre ambas mesmo sendo a tradição escrita bem mais fortalecida que a oral.
4. Nova oralidade da rede digital

Como vimos, com o computador pessoal, a informática teve o suporte para se tornar uma cultura de massa. Essa cultura presa pela digitalização, ou seja, transformação de informação em dados a partir da codificação em sinais binários que serão armazenados, reconhecidos pelo equipamento e mostrados na tela de forma inteligível. O autor diz que “(…) a digitalização conecta no centro de um mesmo tecido eletrônico o cinema, o radio, a televisão, o jornalismo, a edição, a musica, as telecomunicações e a informática.” (LÉVY,1992)
É importante percebemos também que através da digitalização e da rede, a oralidade escrita perde muitas de suas deficiências a pouco apresentadas, a codificação digital liberta o material de seus problemas de composição, de organização, apresentação e acesso. Essa nova oralidade se caracteriza muito mais pelo hipertextual, pela conexão de mídias e de pessoas de uma forma diferente, porém análoga, a da oralidade primaria, mas agora através da utilização da máquina como veículo de comunicação. Outra característica importante dessa oralidade digital é a capacidade que tem de uma informação escrita, imagética ou sonora ser passível de decomposição, recomposição, comentário, ordenação entre outras interferências de modulação.
Neste ponto Lévy passa a discorrer sobre as plataformas que comportaram os sons e as imagens nessa rede hipermídiática que surge com a computação. Elas seriam, segundo ele, o CD-ROM que, como vimos, seria uma plataforma fixa que comportaria a imagem digital, o audiovisual (Vídeo digital), o hipertexto, os samplers (síntese do som), e os possíveis geradores de programa; a outra seria a RDSI (rede digital de serviços integrados), um terminal inteligente de interatividade entre diferentes aparelhos, que armazenaria e interligaria, além das interfaces visuais, também as sonoras, as hipertextuais, também faria uma seleção inteligente de informações. O RDSI é o mais perto, teoricamente, do que chamamos hoje de Web da internet.
Por fim, a outra característica presente na oralidade digital é a capacidade de simulação. Segundo o autor “Um modelo digital não é lido ou interpretado como um texto clássico, ele geralmente é explorado de forma interativa” (LÉVY,1992). O conhecimento por simulação não se assemelha ao teórico nem ao pratico, ele cria um ambiente que simula a atividade intelectual antes da exposição racional, ou seja, o reflexo mental, a imaginação etc.

ECOLOGIA COGNITIVA E INTELIGENCIA COLETIVA

5. Definição e desconstrução do individual
Como vimos na segunda parte do livro, era necessário um estudo das faculdades cognitivas do seres humanos, através de suas oralidades, para a formação de pessoas que construíssem ambientes de interligação intelectual. Entendendo que essas oralidades só funcionam em âmbito social e que a ferramenta principal para a construção desses ambientes é a maquina. Portanto, na terceira e ultima parte de seu livro, Pierre Lévy procura estudar ecologia cognitiva e o inteligente coletivo.
Começando pela definição dada pelo autor, “A ecologia cognitiva é o estudo das dimensões técnicas e coletivas da cognição”. Sendo os dispositivos técnicos, parte integrante da desconstrução do individuo e a formação da coletividade. Sobre a desconstrução do indivíduo devemos entender primeiro que a inteligência é o resultado de uma rede onde se interligam fatores biológicos sentimentais e tecnológicos. No contexto tecnológico o que Lévy propõem então é a construção de um meio em que:
“Não há mais sujeito ou substância pensante, nem “material”, nem “espiritual”. O pensamento se dá em uma rede na qual neurônios, módulos cognitivos, humanos, instituições de ensino, línguas, sistema de escrita e computadores se interconectam, transformam e traduzem representações.” (PIERRE LÉVY, 1992,p.135)

Segundo o autor, um desses meios é o cultural, onde as cognições, atitudes e idéias partem da construção do coletivo e não do individuo. Os outros meios seriam os meios tecnológicos inteligentes que fizessem a simbiose entre o homem e a máquina e está com a máquina novamente. Porém antes da criação dessa principal interface é necessário garantir uma tecnodemocracia, ou seja, as relações homem com homem devem se tornar homogêneas se não o circuito da rede não irá alcançar qualquer tipo de avanço.
Pierre Lévy, em sua primeira publicação, monta um panorama teórico sobre a construção de tecnologias de convergência midiáticas e da construção de uma rede de coletivo inteligente com análises profundas sobre os conceitos desses termos. Neste trabalho tentando sintetizar as idéias passadas no livro, fica a surpresa de como ele disserta sobre conceitos e tecnologias que atualmente são recorrentes na vida da maioria dos cidadãos, mas que na época eram apenas previsões de como iria se desenvolver a tecnologia. Como foi expresso por muitos, o autor por vezes possui uma visão utópica sobre a formação de uma sociedade com consciência coletiva inteligente, fato que não ocorre devido à uma serie de fatores sociais, principalmente em um pais subdesenvolvido como o nosso, onde a exclusão digital ainda é uma pauta a ser discutida. Porém diferente de apenas um sonhador, através de “As Tecnologias da Inteligência”, Pierre Lévy se mostra um homem a frente de seu tempo, e sem duvida um dos maiores teóricos da cultura digital, na atualidade.


http://www.i3g.org.br/experienciadocente/presencial/2006_TopicosEspeciaisEmSociedadeDaInformacao/Biblioteca/3_AsTecnologiasDaInteligencia.pdf


BIBLIOGRAFIA
LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – O futuro do pensamento na era da informática. São Paulo. Editora 34. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2004
Gabriel Ribeiro é graduando do Curso de Imagem e Som da UFSCar




Postagem: Paloma Rodrigues

Manaus tem 16 bairros alagados e rio fica perto de cheia recorde

KÁTIA BRASILDE MANAUS
15/05/2012 - 11h56

O avanço das águas no centro de Manaus levou prefeitura a interditar parte da av. Eduardo Ribeiro





A  cheia do rio Negro, em Manaus (AM), pode bater novo recorde centenário amanhã (16). Hoje, na régua do porto da capital, o nível do rio chegou a 29,75 metros, 81 centímetros acima da marca de emergência, provocando transbordamentos em 16 bairros.
Faltam apenas dois centímetros para o nível do rio Negro se igualar ou ultrapassar a enchente histórica de 29,77 metros, registrada em 2009.
Há 110 anos, a medição do rio Negro é feita no Porto de Manaus. O engenheiro Valderino Pereira da Silva disse que, desde domingo, as águas estão subindo três centímetros por dia. Segundo ele, a enchente pode se estender até o mês de junho.
A situação, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é reflexo das fortes chuvas que ocorrem na região metropolitana de Manaus e, no extremo norte do Estado. A meteorologista Lúcia Gularte afirma que na capital choveu metade do esperado para o mês de maio, que é de 279,03 milímetros.
No centro de Manaus, as inundações causadas pela cheia do rio Negro atingem pontos turísticos, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro foram interditadas pela prefeitura. Casas de 18.500 pessoas foram inundadas pelas águas.
O Ministério da Integração Nacional enviou ao Amazonas uma equipe do Grupo de Apoio a Desastre, o mesmo que atuou durante as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011. Em Manaus, a equipe monitora a subida dos rios e os locais de risco para que a população seja retirada a tempo de alguma calamidade.
Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, no Amazonas 359.817 pessoas foram afetadas pelas cheias dos rios Juruá, Purus, Madeira, Negro, Solimões e Amazonas. Por causa das chuvas 38.466 pessoas ficaram desabrigadas, outras 53.608 estão desalojadas.
O governo federal vai liberar R$ 26,5 milhões para o atendimento de emergência às vítimas das cheias no Estado. As Forças Armadas apoiam com aeronaves e embarcações o envio de alimentos e medicamentos para 45 dos 62 municípios do Amazonas.

Postagem: Daniele Fernandes

Vaticano faz acordo com Benetton sobre imagem polêmica do papa


Papa Bento 16 dá um beijo em Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo

 
DA ANSA E DA EFE, NA CIDADE DO VATICANO
15/05/2012 - 14h53

 
O Vaticano e a grife italiana Benetton chegaram nesta terça-feira a um acordo em relação à publicação de uma imagem do papa Bento 16 beijando o imã Al Azhar, como parte de uma campanha publicitária de novembro de 2011.
Além da retirada da imagem, a marca deverá doar uma quantia em dinheiro para um projeto de caridade da Igreja.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a Benetton reconheceu publicamente o uso da "sensibilidade dos crentes" e reiterou que "a imagem do papa deve ser respeitada e usada apenas com autorização prévia da Santa Sé".
"A Santa Sé não quis pedir indenizações de natureza econômica, mas quis obter o ressarcimento moral de reconhecimento do abuso realizado e afirma a sua vontade de defender, inclusive por meios legais, a imagem do pontífice", afirmou Lombardi.
De acordo com o porta-voz, "assim se encerra, também do ponto de vista legal, um episódio muito desagradável, que não deveria ter acontecido, mas do qual se espera poder aprender uma lição de respeito com a imagem do papa e das sensibilidades dos fiéis".
CAMPANHA
A campanha publicitária que suscitou a ira do Vaticano contra a Benetton, empresa de moda caracterizada por seus polêmicos anúncios, se chamava "Unhate" (o que poderia ser traduzida como "Contra o ódio").
O papa Bento 16 não era o único que aparecia nas montagens, estreladas também, entre outros, pelo presidente americano, Barack Obama, beijando o líder venezuelano, Hugo Chávez, e o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, fazendo o mesmo com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Após o escândalo, a Benetton retirou a fotomontagem do papa.

 

 
Postagem: Paloma Rodrigues

Painel faz monitoramento das obras de prefeituras na construção de creches

A construção de unidade de creches e pré-escolas em todo país é acompanhada pelo Ministério da Educação por meio de um painel de monitoramento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec). O instrumento foi apresentado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante cerimônia no Palácio do Planalto, na segunda-feira, 14. O painel tem auxiliado os técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do MEC a acompanhar as obras de 3.019 prefeituras que assinaram convênio ou termo de compromisso para construção de escolas de educação infantil.
De forma permanente, o painel tem sido aperfeiçoado para revelar a evolução de cada obra. A responsabilidade pelas informações é de cada prefeitura, que tem acesso ao sistema e atualiza os dados para que o FNDE possa dar o apoio necessário. Em um dos itens, é possível saber o tempo que o gestor municipal demora para incluir dados sobre o andamento das obras. Aquelas que não recebem atualização de dados há 60 dias estão na faixa vermelha, em alerta. A partir daí, o gestor municipal pode receber ligação da central de atendimento do FNDE com o pedido de atualização.
Em outro quadro do sistema fica registrada a situação da obra — se concluída, em execução até 80%, em licitação ou em planejamento pelo solicitante. O painel inclui a pactuação entre governo federal e prefeituras. Entre 2011 e 2012, foram empenhados R$ 1,6 milhão para a construção das unidades. O equipamento ainda mostra, com fotos, as 346 creches em funcionamento erguidas na fase inicial do programa. O sistema ainda não está disponível ao público.
Mercadante comemorou o alcance da meta de assinaturas de termos de compromisso para construção de creches. “Assinamos mais de 1,5 mil termos com prefeitos de todo país”, disse. Ele explica que 30% dos recursos são repassados quando a obra é licitada e mais 50% quando iniciada.
Desafio — Para o ministro, o desafio maior é ajudar as prefeituras a superar a demora na construção das unidades — o processo tem levado de um ano e meio a dois anos. Mercadante observou que o mercado da construção civil está muito aquecido e que o processo licitatório demora em torno de seis meses. Há, ainda, o período de construção. “Isso é a média, mas tem gente fazendo em menos tempo e, alguns casos, até em mais tempo”, afirmou.
O FNDE analisa, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), novos métodos de construção capazes de garantir segurança de material, menos ruído, durabilidade e todas as exigências de uma creche. “Queremos ofertar isso no futuro, como opção ao prefeito”, disse o ministro.
Nesta terça-feira, 15, durante a cerimônia de abertura da 15ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a presidenta da República, Dilma Rousseff, falou aos prefeitos que o resultado das creches e pré-escolas não vão aparecer imediatamente. “Mas eu garanto que, daqui a 10 anos, brasileiros e brasileiras, filhos da faxineira, filhos do porteiro, serão capazes de virar doutores ou virar excelências”, disse.

Assessoria de Comunicação Social
Postagem por: Iris Rangel

Razão instrumental e Indústria cultural

Razão instrumental

Razão instrumental é um termo cunhado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins.



Indústria cultural

Indústria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.

A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade. Os conteúdos nela existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da consciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação.

No Brasil, a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições do próprio país. Infelizmente, a triste realidade brasileira é que são focados apenas objetos de compra e venda e não a propriamente cultura no qual esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.



Postagem: Thais Félix Soares

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Escola dá injeção na veia de alunos para tentar melhorar desempenho no "Enem chinês

Do UOL, em São Paulo



O governo chinês está investigando uma denúncia de que estudantes na cidade de Xiaogang estariam recebendo injeções intravenosas de aminoácidos para tentar melhorar o desempenho. Esses alunos estão se preparando para o Gao Kao, uma espécie de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) chinês, que deve acontecer em junho.
Em uma foto divulgada pelo site China Daily, cerca de 30 estudantes estão recebendo a substância na veia dentro da sala de aula em uma escola de ensino médio. A imagem foi colocada na internet por um rapaz que se diz aluno da escola.
A instituição confirmou a autenticidade da foto, segundo o China Daily, mas não disse quando ela foi tirada. A escola também afirmou que as substâncias injetadas nos estudantes são mesmo aminoácidos para fornecer energia. Elas são utilizadas normalmente em pacientes internados em hospitais.
Segundo um funcionário da escola, a injeção foi oferecida aos estudantes para melhorar a condição física e dar energia antes do Gao Kao. A unidade, diz o China Daily, decidiu administrar o líquido dentro da sala de aula para economizar tempo.
Gao Pingqiang, um dos diretores da escola, afirmou que a injeção não traz danos e pode ajudar os estudantes a relaxar. “A escola não vai suspender as injeções e continuaremos se os estudantes quiserem”, afirmou.

Postagem: Yasmin Pinhas

Especialista explica por que os alunos não gostam da escola

Leandro Quintanilha
Do UOL, em São Paulo








Crianças podem se lembrar de detalhes do cenário de um jogo de videogame que conheceram no fim de semana, mas não saber do que tratava a aula a que acabaram de assistir no colégio. No livro “Por que os alunos não gostam da escola?” (Editora Campus), o cientista cognitivo americano Daniel T. Willingham dá a resposta: o aprendizado tem de ser uma experiência mais envolvente. 
Willingham, que é professor de Psicologia na Universidade de Virgínia, ressalta que o processo de aprendizado precisa de mais significado. Na prática, contexto, historinhas, brincadeiras, emoção. Veja o que ele tem a ensinar. 

Como estudante, o senhor gostava da escola?

Em geral, não gostava muito. Não era um estudante motivado. As coisas começaram a mudar no terceiro ano do ensino médio. Foi quando descobri a psicologia e fiquei muito entusiasmado para estudar o assunto. 

O senhor escreveu que o cérebro não foi concebido para pensar. Por quê?

Pensar é um processo lento, cansativo e incerto. Pense em resolver um problema – um problema matemático, como escolher um restaurante que agrade a todos em um grupo de oito pessoas. Isso toma tempo, energia, atenção e pode ser que a decisão final não seja satisfatória. Talvez, você nem chegue a uma solução. 

Qual é a participação da memória nesse processo?

Diante de um problema, tendemos a pensar se já passamos por algo semelhante antes. Se sim, nós nos perguntamos se o resultado anterior foi satisfatório, para repetir a solução usada naquela situação. Como pensar é um processo desgastante, usamos a memória para não ter que pensar de novo.

O que os professores podem fazer para tornar o aprendizado mais interessante?

No livro, argumento que é importante que os alunos realmente compreendam as perguntas para poder respondê-las. Muitas das perguntas que fazemos na escola são aplicáveis a adultos. “Por que precisamos aprender o Teorema de Pitágoras?” A importância do que é ensinado deve ser muito bem explicada aos alunos. Perguntas não são interessantes para quem não as compreende.

O senhor destaca a importância de atribuir significado ao que se ensina.

O que importa é mais fácil de lembrar. Por exemplo, um agrupamento aleatório de letras como ‘ttlceu’ é mais difícil de lembrar que uma palavra como ‘alface’. Com significado, conseguimos nos lembrar de ideias relacionadas. Isso ajuda o estudante a relacionar o que aprende ao que já sabe. Às vezes, aos próprios sentimentos. Se o aluno gosta (ou não) de alface, vai se lembrar mais facilmente da palavra.

O que mais pode favorecer a memorização?

É um processo de duas fases. A primeira parte é atribuir significado ao que se aprende e relacionar esse novo conhecimento ao que já se sabe ou já se sente. A segunda é a prática. Brinque de testar a memória. Estudos recentes indicam que isso faz muito bem. 

Preciso perguntar diretamente: afinal, por que os alunos não gostam da escola?

Apesar do título do livro, reconheço que algumas crianças gostam da escola. A verdade é que as pessoas gostam de pensar, mas desde que o pensamento seja bem-sucedido. Isto é, desde que se consiga resolver o problema em questão. É por isso que tanta gente gosta de palavras-cruzadas. Mas o jogo não pode ser fácil demais nem impossível para você. Na sala de aula, misturamos crianças com diferentes níveis de aprendizado, o que pode deixar algumas delas entediadas ou frustradas.

Postagem: Daniele Fernandes

Apple lança atualização do iOS que corrige problemas no iPad e em câmera do iPhone






Apple atualiza iOS para melhorar confiabilidade de recurso de câmera do iPhone


A Apple liberou para download nesta segunda-feira (7) uma atualização para o sistema operacional móvel iOS – utilizado no iPad, iPhone e no iPod touch. A correção, cujo código é 5.1.1, conserta problemas de rede no iPad e no recurso HDR na câmera do iPhone.
A companhia americana listou cinco correções no sistema operacional: melhoria ao usar o recurso HDR ao tirar fotos utilizando o atalho da tela do iPhone, correções que impediam os novos iPads de alternarem entre redes 2G e 3G, aumento da confiança ao sincronizar sites marcados como favoritos no Safari e da lista de leitura e correção de bugs no Airplay e um outro problema que exibia a mensagem “Unable to purchase” (Não foi possível comprar) após uma operação de compra bem sucedida.
Para atualizar o dispositivo com o sistema operacional Ios, o usuário deve conectar o aparelho no computador via USB e abrir o iTunes. Na sequência, deve escolher a opção “Check for updates” (Procurar atualizações) no painel de informações do aparelho.
Também é possível fazê-lo no próprio dispositivo, sem conectá-lo ao computador. Para isso, bastar ir em Settings (Ajustes) > General (Geral) e escolher Software Update (Atualização de software). Com isso, o sistema passará a baixar a versão 5.1.1 do iOS, caso o aparelho esteja conectado em uma rede Wi-Fi.


Postagem: Paloma Rodrigues

07/05/2012 - 14h51 / Atualizada 07/05/2012 - 15h58